quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Quando o Pequeno Príncipe chegou ao meu mundo!

Quando o Pequeno Príncipe chegou ao meu mundo! O Pequeno Príncipe chegou ao meu mundo no Natal de 1992, quando eu tinha oito anos. Foi presente de uma amiga do meu pai, veio numa caixa vermelha e com um cartão que dizia assim: “Para que você veja além dos seus olhos!” Achei bonito, mas obviamente não entendi o que aquilo queria dizer. Nem dei importância ao cartão (desculpe, Barbara, mas eu era uma criança…) e passei um dia inteiro conhecendo os planetas pelos quais o Pequeno Príncipe havia passado… Longe de ser um livro infantil, só vim entender essa e outras mensagens na vida adulta, quando o reli sabe-se lá quantas vezes. Hoje, fiz questão de fazer uma nova leitura e separar algumas frases de O Pequeno Príncipe que só os adultos entenderão: 1 – “Todas as pessoas grandes foram um dia crianças – mas poucas se lembram disso.” Comentário - É engraçado como, muitas vezes, não nos permitimos viver coisas legais – e aparentemente impossíveis – simplesmente porque “parecem coisas de criança” e “não são mais para a nossa idade”. Há quem perca grandes oportunidades de realizar sonhos quando estabelece não mais viajar para Disney, não mais comprar uma revista em quadrinhos, não mais se deixar sujar o cantinbo da boca (ou a boca inteira, no meu caso) ao tomar um sorvete ou não mais andar de bicicleta na chuva… Olhe para você e lembre-se de quem você é de verdade! Adultos são apenas crianças que aumentaram de tamanho. Os sonhos, lá no fundo, permanecem mágicos! 2 – “Quando a gente anda sempre em frente, não pode ir muito longe.” Comentário - Nossas maiores conquistas são alcançadas quando exploramos outras direções além das que nos colocam na nossa zona de conforto. Muitas vezes, faz-se necessário recomeçar a trajetória, pois não nos demos conta de coisas valiosas naquele caminho… 3 – “Elas [as pessoas grandes] adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, as pessoas grandes jamais se interessam em saber como ele realmente é. […] Mas perguntam: Qual é a sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai? Somente assim é que elas julgam conhecê-lo.” Comentário -Vivemos numa sociedade na qual as pessoas valorizam mais o “ter” do que o “ser”. Apresentamos namorados/amigos/parentes “advogados”, “médicos”, “empresários”, mas nunca “gentis”, “carinhosos”, “pacientes”, “tolerantes”. Números atraem, mas sozinhos não dizem nada, nem nas expressões matemáticas. Pensem nisso! 4 – “Nem todo mundo tem amigo.” Comentário - Para mim, uma das frases mais célebres do livro. Amigo é algo valioso, que só se consegue por mérito, paciência, gentileza e respeito. Amigo é quem tem a nobreza de aceitar o outro do jeito que ele é. Parar, prestar atenção e perceber que a “verdade” do outro” também faz sentido. Se não for na sua vida, fará na dele. Há quem tenha a sorte de ter vários! Há quem, no entanto, desconheça a existência de algum… 5 – “É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas” Comentário - Você certamente não se lembra, mas para ficar de pé no seu calçado favorito precisou engatinhar, segurar em paredes, centros e sofás, ensaiar passos – muitas vezes frustrados – para, finalmente, caminhar pela casa. Foram necessários esforços e abdicações, erros e tentativas, pois crescer é isso! É preciso sair e enfrentar os medos, as angústias, os tropeços. Eles fazem parte da vida e da paisagem linda que ela te dá quando composta pelas borboletas. 6 – “Ele não sabia que, para os reis, o mundo é muito mais simples. Todos os homens são súditos.” Comentário - O cenário está longe de ser exclusivo de uma monarquia e o meu post está longe de ser uma reflexão partidária. No entanto, para quem tem – ou almeja – o poder nas mãos, o resto é subserviência. Na verdade, os “reis” precisam bem mais dos seus “súditos” que os “súditos” dele… 7 – “É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar.” Comentário - Não exija dos outros aquilo que eles nunca prometeram lhe dar, nem se obrigue a oferecer algo que não lhe pertence. Um amor, uma amizade, um carinho, um abraço, um reconhecimento, um pedido de desculpas, tudo acontece naturalmente e só tem valor quando é entregue sem cobranças. 8 – “O essencial é invisível aos olhos, e só se vê bem com o coração.” Comentário - Uma das frases mais conhecidas de Antoine de Saint-Exupery e talvez, a mais verdadeira. O melhor de um amor, de uma viagem, de um encontro ou de um presente não é o que transmite aos outros, mas o quanto nos toca o coração. Amores não se tornam mais verdadeiros quando atestados em contratos; Viagens não são mais incríveis pela quantidade de fotos que foram tiradas. Amizades não são mais honestas quando os envolvidos se falam todos os dias. O essencial a gente sente e, ao sentir, a gente sabe. :) 9 – “É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros.” Comentário - Muitos sabem que olhar para dentro dói e, se é para machucar alguém, melhor que seja o outro… 10 – “A gente só conhece bem as coisas que cativou.” Comentário - Essa frase é engraçada porque define muito bem o que a gente sente no decorrer da construção de uma relação, seja ela de que tipo for. No começo, o outro parece longe, você mal sabe seus gostos e preferências. Mal sente a sua falta. Depois, é como se tudo ficasse mais próximo e a pessoa se fizesse necessária na sua vida. Daí você para e pensa: “Mas eu nunca imaginei. Era algo tão distante…” Era, mas criou laços, cativou! :) 11 – “É bom ter tido um amigo, mesmo se a gente vai morrer.” Comentário - Porque amigos verdadeiros nunca, nunca morrem! ♥ 12 – “Os homens embarcam nos trens, mas já não sabem mais o que procuram.” Comentário - O imediatismo social no qual vivemos nos proporciona viagens que, muitas vezes, nem desejamos fazer. Jovens de dezessete anos, ou seja, no primeiro quarto da vida, são pressionados a estabelecer uma profissão para uma vida inteira. Mulheres são pressionadas a casar antes dos 25, ter filhos antes dos 30 e, não bastasse, ser bem sucedida antes dos 35. Homens precisam sair da casa dos pais, ter uma carreira promissora, o carro do ano e nunca, jamais, recusar sexo. Como diria Mafalda, “isso não é vida, é um fluxograma!” 13 – “A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar.” Comentário - Um pouco? A gente chora é muito! E chora pelas conquistas, pelas derrotas, pela saudade, pelos abraços que consolam, pelas palavras que incentivam… E, claro, pela confiança quebrada. Criar laços é iluminar os olhos, nos dois sentidos. 14 – “E nenhuma pessoa grande jamais entenderá que isso possa ter tanta importância!” Sem Comentários - É engraçado como, muitas vezes, não nos permitimos viver coisas legais – e aparentemente impossíveis – simplesmente porque “parecem coisas de criança” e “não são mais para a nossa idade”... Olhe para você e lembre-se de quem você é de verdade!

terça-feira, 22 de maio de 2018

No rumo da felicidade

No rumo da felicidade Quantas vezes acordamos e, antes mesmo que o dia verdadeiramente inicie para nós, passamos a reclamar de tudo e de todos. Olhamos pela janela e se o tempo está brusco, sem sol, reclamamos. Se a chuva cai, reclamamos. Isso é um começo de dia de forma totalmente equivocada. Interessante seria que nossa primeira ação, ao despertar, fosse um pensamento de gratidão por mais um dia que a Divindade nos está permitindo. Mais um dia que nos é dado para o trabalho, para o aprendizado, para conviver com os que amamos. Com sol, com tempo nublado ou com chuva, feriado, domingo ou qualquer dia da semana, todos são bênçãos que Deus nos concede. Cada dia, em nossa vida, é uma oportunidade que não devemos desperdiçar. Aproveitemos o novo dia para concluirmos as tarefas ontem iniciadas. Também para ajustarmos o passo equivocado, para aprender algo mais. Ele nos é ofertado como oportunidade de construção da felicidade. Importante olharmos para nosso interior e enxergarmos que espécie de muro existe, a nos separar da felicidade. Às vezes, o que dela nos distancia são as ações desencadeadas pelo nosso egoísmo, pela nossa ambição, pelo nosso ciúme, pela nossa má vontade. Quando resolvemos abraçar uma visão positiva frente à vida, tudo muda. Alimentando o otimismo, a esperança nos fortalece com acenos de dias melhores. Colaborando para fazer felizes aos que nos cercam, sendo úteis, amáveis e gentis, naturalmente receberemos sorrisos de retorno. Afastando de nosso íntimo o mau humor, a mentira, o rancor e perdoando quem nos fere, nos sentiremos mais leves e felizes. Em nosso lar, esse ninho sagrado onde Deus nos aconchegou para a sagrada caminhada da vida, na Terra, podemos e devemos iniciar e exemplificar esses exercícios todos. Dessa forma, amemos e nos sentiremos felizes. Tracemos nossa rota, com segurança, mantendo em nosso interior a construção agradável da paz. Refletindo com Edu! Coloquemos o sorriso a bailar em nossos lábios, e conquistaremos a simpatia dos que nos cercam. A alegria é um tempero especial para o estímulo de nosso eu na busca da felicidade. E, com olhos de ver e ouvidos de ouvir, conforme nos ensinou Jesus podemos melhor identificar as dezenas de chamados divinos tentando nos despertar para esse estado: O raiar do sol, colorindo a natureza que desperta; a beleza das árvores, que oferecem o oxigênio tão necessário ao nosso bem-estar; o orvalho da noite que enfeita as pétalas das flores, que aguardam o beijo do sol, cheias de frescura e beleza; as operosas abelhas que voejam em busca do néctar que se transformará em mel; o pãozinho quente que perfuma as manhãs e enriquece nossa refeição; o aroma inconfundível do café sendo preparado; a água fresca da fonte que a todos se oferece cantando; nossa família, através da qual Deus nos proporciona a todo momento oportunidades abençoadas do cultivo de virtudes tão necessárias ao nosso crescimento. Em síntese, a grandiosa Presença Divina a nos saudar pela vitória de um novo dia! Pensemos nisso: ser feliz depende apenas do nosso querer e fazer. Agradeçamos o dia que surge e aproveitemos as próximas horas na construção da nossa felicidade. ¹ Fundador e Autor do Blog: Eduardo Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo, Esp. em Docência do Ensino Superior – PROEJA e Educação em Saúde. Pesquisador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA ² Fonte texto : R M E - ³ Fonte imagem : http:// #

Normose

Normose A palavra normose foi criada na França pelo escritor e conferencista Jean-Ives Leloup para designar, em síntese, essa forma de comportamento visto como normal mas que, na realidade, não é normal. Transportando esse conceito para observação da sociedade atual verificamos que as pessoas se pautam por padrões estabelecidos por alguém ou um grupo, em algum momento. Por exemplo, segundo padrões da moda atual, ser normal é ser magro e bonito. Para isso, vale dieta e, a cada dia surge uma diferente, ditada por essa ou aquela celebridade que afirma ter conseguido o peso ideal em um tempo mínimo. Para alcançar as medidas ideais da dita normalidade vale a frequência a academias, com rigorosos exercícios físicos, massagens e tudo o mais que possa permitir atingir o idealizado. E depois vêm as cirurgias para modificar o que seja possível alterar. Não escapam os dentes, que devem ser perfeitos e brancos e, para isso, submetem-se as pessoas a aplicações de laser, porcelana e o que mais seja necessário. Não importa se algo faz mal à saúde. O importante é ser normal que inclui, ao demais, estar sempre na moda, vestir a roupa do momento, custe o que custar. Gastam-se verdadeiras fortunas com cabeleireiros, maquiagem, produtos de beleza. Porque não se pode perder festa alguma. Nem evento importante. Isso logo nos desqualificaria como um ser normal. Naturalmente, é louvável o cuidado com o corpo, a atenção ao parecer bem, à elegância. Faz parte da evolução da criatura cultivar o belo, o bom. Mas daí aos exageros, aos excessos vai uma distância que prima pela insensatez. Gasta-se o que não se tem, finge-se o que não se é. Tudo para parecer normal... como os demais. Que padrão de normalidade, afinal, estamos elegendo? Algo totalmente físico, exterior, passageiro, em detrimento de valores reais? Será isso que desejamos para os nossos filhos, a Humanidade do amanhã? Desejaremos uma Humanidade de pessoas esquálidas, bulímicas, estressadas e vazias de conteúdo? Cabe-nos pensar um pouco, antes que nossos filhos, por não atenderem aos padrões ditados por alguns se lancem no fundo poço da depressão, perdendo as oportunidades de progresso nesta vida. Refletindo com Edu! Estamos na Terra para angariar sabedoria, ilustrar a mente, dulcificar o coração, ascender à perfeição. A mente se ilustra com estudo, reflexão, esforço. O coração se dulcifica no exercício do bem ao próximo, entendendo que as diferenças existem para permitir realce à verdadeira beleza. Invistamos nisso. E, em vez de nos esgotarmos em horas e mais horas de trabalho para conseguir mais dinheiro para atender a necessidades tolas, reservemos tempo para conviver com a família, com os amigos. Reservemos tempo para leituras, alimentando as ideias; para a reflexão, a fim de nos enriquecermos interiormente. Tempo para olhar o nascer do sol e seu desaparecer no poente, para ouvir a sinfonia da chuva em dias quentes, o agradecimento da terra pela água que sorve, com sofreguidão. Tempo para amar, para viver, para ser um humano de valor, para ser feliz. Pensemos nisso. ¹ Fundador e Autor do Blog: Eduardo Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo, Esp. em Docência do Ensino Superior – PROEJA e Educação em Saúde. Pesquisador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA ² Fonte texto : R M E - ³ Fonte imagem : http://

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Na relação a dois

Na relação a dois Enquanto muitos apregoam o fim das relações familiares e observa-se um deperecimento do afeto em tantos casais, encontra-se, em contrapartida, exemplos que tocam fundo a alma. Contou-nos uma senhora que há alguns meses, em exames de rotina, foi-lhe constatado um início de diabetes. O exame estava ali, mostrando a alta taxa de glicose. Sua primeira reação foi vestir-se de tristeza. Pensou que bem podia diminuir ou até eliminar os farináceos, os tubérculos, o arroz. Mas, os doces... Como poderia ficar sem eles? Ela já tivera problemas outros de saúde, anteriormente, bastante sérios e à conta de se recuperar, impusera-se um rigoroso ritmo de vida. Abdicara de tantas coisas, pensava. Mas agora, teria que se privar também dos doces. Doces que ela adorava fazer e saborear. Com que prazer criava novas receitas e oferecia pratos deliciosos à família e amigos. Contou ao marido e ficou entabulando consigo mesma como poderia iniciar a nova dieta. E quando o faria. Naturalmente, o médico a iria melhor orientar, dizer-lhe exatamente como proceder doravante. O retorno ao equilíbrio orgânico exigia que a decisão fosse imediata. Entretanto, ela aguardou alguns dias. Dias que passaram lentos, morosos. Finalmente, decidiu refazer todos os exames. Outro médico. Outro laboratório. Nova coleta de material. Dias depois, o marido foi apanhar os resultados no laboratório. Retornou ao lar e mal estacionou o carro, entrou em casa, chamando as filhas, a esposa, todos. Na mão direita, um envelope que sacudia sem parar. Ante o suspense que se fez, ele abriu o envelope e disse, eufórico: Este exame diz que você, meu bem, está com a dosagem glicêmica absolutamente normal. Deve ter ocorrido um engano anteriormente. Não importa. O que importa mesmo é que você poderá continuar a comer doces. E nós vamos comemorar. Porque agora posso voltar a ficar feliz, sabendo que você não precisará se submeter a mais essa dieta, privando-se de algo que você gosta tanto. E abraçou a esposa, as filhas, entre a emoção e inusitada alegria. Refletindo com Edu! Isto se chama amor. Alguém que se importa tanto com o outro, que se alegra quando descobre que aquele não necessitará de mais um sacrifício para prosseguir a viver. Alegra-se com a alegria dele. Entristece-se com a sua problemática. Benditos os casais que assim levam a vida, mesmo após os anos de convivência se contarem às dezenas e os olhos não guardarem o mesmo brilho dos tempos da juventude. Casais que compartilham tudo: o amor, a dor, a alegria, o desconforto. Que se apoiam mutuamente, nos dias de invernia. Enquanto segue a dois, lembre-se de usar a ternura, vez ou outra. Lembre ao cônjuge que o amor ainda prossegue a fazer vibrar o seu coração. Encontre palavras de carinho para enfeitar o dia de quem caminha, na vida, ao seu lado. Recorde enfim, que a relação conjugal é uma oportunidade de progresso e redenção e que não foi o acaso que os reuniu. E não se canse de utilizar a frase sempre aguardada dos lábios de quem ama: Amo você! ¹ Fundador e Autor do Blog: Eduardo Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo, Esp. em Docência do Ensino Superior – PROEJA e Educação em Saúde. Pesquisador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA ² Fonte texto : R M E - Lannes Boljevac Csucsuly e Abigair Ivone Csucsuly. ³ Fonte imagem : http:// #

quarta-feira, 16 de maio de 2018

A linguagem do coração

A linguagem do coração

Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-lhes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível. Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana. Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado. Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família.
Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante. E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.

Refletindo com Edu!
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazer presente, de se comunicar com o filho. Aquele pai encontrou a sua, simples mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos do principal, que é a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com os nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que eles sintam isso. Para que haja a comunicação é preciso que os filhos ouçam a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afeto os sentimentos sempre falam mais alto do que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo do escuro. A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho. E você? Já deu algum nó afetivo no lençol do seu filho hoje?
Se você é um desses pais ou dessas mães que realmente precisam se ausentar do lar para prover o sustento da família, lembre-se que você pode encontrar a sua própria maneira de garantir ao seu filho a sua presença. Você pode encontrar um jeito de dizer a ele o quanto ele é importante na sua vida e o quanto você o ama. Mas lembre-se da linguagem do coração. Dessa linguagem que pode ser sentida, apesar da distância física.
E procure apertar os laços do afeto, pois estes são os verdadeiros elos que nos unem aos seres que amamos. Pense nisso, mas, pense agora!

¹ Fundador e Autor do Blog: Eduardo Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo, Esp. em Docência do Ensino Superior – PROEJA  e Educação em Saúde. Pesquisador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
² Fonte texto : R M E -  com base em texto de autoria ignorada.
³ Fonte imagem : http://

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Ignorância e estupidez

Ignorância e estupidez


O reverendo Martin Luther King Junior, missionário do bem na Terra, certa feita afirmou:
Nada no mundo é mais perigoso que a ignorância sincera e a estupidez conscienciosa.
Reflitamos sobre estas palavras fortes.
A acomodação na própria ignorância, ou mesmo a opção por ela, é terrível mal para o ser em evolução.
Querer permanecer na ignorância é afastar-se do caminho da felicidade.
Querer permanecer na caverna das sombras, fazendo alusão aqui à alegoria platônica, é perder a chance de conhecer o sol e toda sua luz benfazeja.
A ignorância não pode ser objetivo de ninguém na Terra. Aparentemente, esta pode trazer algumas vantagens, conforme afirmam alguns desavisados, mas não, não há benefício algum em permanecer nela. Da mesma forma, a estupidez conscienciosa é chaga doentia para o homem e para a mulher que desejam crescer moralmente.
Errar conscientemente é construir sua própria prisão moral de dor permanente. Optar pelos caminhos da crueldade, do egoísmo e do orgulho, tendo a consciência de que são trilhas prejudiciais a todos, é condenar-se à dor voluntariamente. E quantos de nós, já esclarecidos pelos tesouros de uma religião, ainda optamos pelo mal voluntariamente!
Cada vez que proferimos palavras grosseiras, cada vez que espezinhamos a vida alheia gratuitamente, com comentários infelizes, estamos agindo no mal conscientemente.
Quantos de nós, ditos cristãos, não somos capazes de tolerar nem pequenos deslizes?
Quantos de nós, tendo capacidade de praticar o bem, escolhemos o caminho da acomodação, da indiferença, mesmo sabendo que os tempos são chegados, que a hora é agora! Sim, a estupidez conscienciosa é perigo constante. Perigo de ver a vida passar por nós, e perdermos mais uma chance, depois de tantas que já recebemos da Misericórdia Divina.
Muitos de nós que aqui estamos, somos reincidentes no mal, e recebemos a bênção de nova oportunidade para que, desta vez, aproveitemos a encarnação para crescer no amor. Temos, nesta vida, a última chance de nos colocarmos nas sendas do bem, de uma vez por todas, sem mais delongas, sem mais espera, sem mais razões para permanecer no comportamento morno dos covardes.
Os sinais dos tempos estão aí.
A grande transformação da Humanidade já se opera dia após dia, sem cessar. Ou seremos os de alma adormecida, que deixaremos passar tal oportunidade, ou seremos os engajados nas mudanças, na nova era de amor e entendimento. Notemos que os grandes da Terra sempre optaram pelo amor, pela caridade, pelo perdão. Qual será a sua opção?

Finalizando para Recomeçar!

A Humanidade tem realizado, até ao presente, incontestáveis progressos.
Os homens, com a sua inteligência, chegaram a resultados que jamais haviam alcançado, sob o ponto de vista das ciências, das artes e do bem-estar material. Resta-lhes ainda um imenso progresso a realizar: o de fazerem que entre si reinem a caridade, a fraternidade, a solidariedade, que lhes assegurem o bem-estar moral. Já não é somente de desenvolver a inteligência o de que os homens necessitam, mas de elevar o sentimento e, para isso, faz-se preciso destruir tudo o que superexcite neles o egoísmo e o orgulho.


¹ Fundador e Autor do Blog: Eduardo Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo, Esp. em Docência do Ensino Superior – PROEJA  e Educação em Saúde. Pesquisador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
² Fonte texto : R M E -  Hermínio Miranda com pensamento final do cap. XVIII,  item 5 do livro A gênese, de Allan Kardec, ed. Feb. Em 20.03.2009.
³ Fonte imagem : http://www.intercambio7.com.br/sims-e-naos-para-seu-intercambio.jpg

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terça-feira, 8 de maio de 2018

Não há maior abismo que o silêncio na gestação


Não há maior abismo que o silêncio na gestação

    
Entre pais e filhos não há maior abismo que o silêncio.
     O silêncio da indiferença, do esquecimento, da mágoa...
Silêncios que tem início na infância, talvez até antes do nascimento, quando os pais não consideram que ali, no ventre da mãe, já existe um ser.
Assim, toda vida psíquica e comportamental da mãe, e também do pai, terá muita influência sobre o feto. Desta forma, é importante conversar, desde esses primeiros momentos, com o bebê que irá nascer.
Dizer a ele que é amado; que os pais irão preparar um lar onde reinará o carinho, a compreensão; que estão cientes da missão que estão recebendo e vão se esforçar para serem bem sucedidos.
Os carinhos na barriga, os beijos suaves, as canções de ninar jamais serão esquecidos pelo bebe, que cada dia se sentirá mais seguro em viver neste novo mundo.   
        Os estímulos que podemos produzir por vezes são tão fortes, que presenciaremos vários casos em que há resposta. O bebê se mexe, chuta, dá cambalhotas, como se quisesse dizer alguma coisa. Estudos mostram que, depois de nascida, a criança reconhece sons, música e vozes ouvidos no período da gestação. Assim, podemos entender que no útero materno não há silêncio, há vida.
Não há espaço para o silêncio na família. O hábito do diálogo, o hábito de se envolver com a vida do outro, da empatia, começa na gestação. Os pais podem iniciar o processo educacional do seu filho ainda no ventre, de modo desajustado ou feliz, pelos tipos e vida íntima que escolham. Pelos hábitos sociais e alimentares que adotem, enfim, pelas descargas de vida ou de morte que façam incidir sobre o seu filhinho.
Conscientes da missão grandiosa que estão recebendo do Criador, os bons pais aproveitarão o período da gestação para darem boas-vindas ao bebe e claro os cuidados necessários para que tenha em sua vida, todos os recursos para crescer.   

Refletindo com Edu!
Bons pais conversam. Pais brilhantes dialogam. O eminente estudioso Augusto Cury, em uma de suas mais conhecidas obras, afirma que entre conversar e dialogar há um grande vale. Conversar é falar sobre o mundo que nos cerca, dialogar é falar sobre o mundo que somos.
Outro especialista na área, Gardner, explica:
Dialogar é contar experiências, é segredar o que está oculto no coração, é penetrar além da cortina dos comportamentos, é desenvolver inteligência interpessoal.



¹ Fundador e Autor do Blog: Eduardo Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo, Esp. em Docência do Ensino Superior – PROEJA  e Educação em Saúde. Pesquisador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
² Fonte texto : R M E -  citações do livro Pais brilhantes, professores fascinantes, de Augusto Cury, ed. Sextante, 2003.
³ Fonte imagem : http://

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Negócios

Negócios
Ganhar a vida já não é suficiente, o trabalho tem que nos permitir vivê-la também. A frase é daquele que é considerado o pai da administração moderna - Peter Drucker - e revela uma verdade preciosa para os dias de hoje.
Drucker acompanhou um período sem precedentes na Terra, no que diz respeito ao mundo dos negócios. Nascido em 1909, veio a falecer em 2005, após uma vida de muitas conquistas e de farto material produzido na área corporativa. Sua citação sobre o papel do trabalho, da profissão, em nossa existência, precisa ser analisada em profundidade, pois traz consequências imediatas em todo viver, uma vez colocada em prática.
A profissão tem como função principal nos fazer peça útil na sociedade e, também, nos propiciar o ganha-pão. A reflexão de Drucker nos convida a pensar: De que adianta ganhar a vida, ter o meio de sustento, ter riqueza, se não consigo "usufruir" disso tudo para meu benefício?
O trabalho tem que nos permitir viver a vida. Ele não pode nos escravizar numa teia de compromissos, responsabilidades, sem nos deixar sequer respirar o ar de uma bela manhã.
Se nos transformamos nos chamados workaholics, perdemos o foco verdadeiro da vida, trocando os meios pelos fins. Sim, a profissão, o trabalho, tudo isso são meios. Meio de subsistência; meio de crescimento intelectual, meio de ser útil. Quando percebermos que o mundo dos negócios, a vida profissional está nos deixando quase loucos, é tempo de parar tudo e repensar.
Temos, como seres humanos, compromisso direto com a melhoria material do planeta, ao mesmo tempo que temos compromisso conosco de nos melhorarmos, de nos tornarmos pessoas de bem. Assim, não podemos deixar que essas atividades simplesmente nos absorvam todas as energias, a ponto de nos fazer chegar em casa, ao final de cada dia, sem vontade sequer de conversar, de brincar com um filho pequeno, de sorrir.
Temos que dar a cada coisa seu devido valor. E o mundo dos negócios não pode ser mais importante do que a família, do que a saúde de nosso corpo e de nosso Espírito. Se você percebe que a vida tem lhe carregado para esse caminho, pare, pense, reflita, reprograme tudo enquanto há tempo.

Refletindo com Edu!
Do Eclesiastes do Antigo Testamento Bíblico retiramos:
Melhor é um punhado com descanso, do que ambas as mãos cheias com trabalho e aflição de espírito.
Pense nisso. Pense se realmente vale a pena tanta aflição, tanto desespero, tantas horas de tensão, apenas por questões puramente materiais. Não podemos deixar de trabalhar, é certo, mas quem sabe possamos deixar o trabalho mais leve, menos extenuante, menos neurótico, permitindo que vivamos a vida em abundância. Pense nisso.

¹ Fundador e Autor do Blog: Eduardo Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo, Esp. em Docência do Ensino Superior – PROEJA  e Educação em Saúde. Pesquisador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
² Fonte texto : R M E -  
³ Fonte imagem : http://
AconselhamentoComEdu!

Ganhar a vida já não é suficiente, o trabalho tem que nos permitir vivê-la também.
A reflexão de Drucker nos convida a pensar: De que adianta ganhar a vida, ter o meio de sustento, ter riqueza, se não consigo "usufruir" disso tudo para meu benefício?
A resposta vem De Eclesiastes do Antigo Testamento Bíblico retiramos:
Melhor é um punhado com descanso, do que ambas as mãos cheias com trabalho e aflição de espírito.
Temos que dar a cada coisa seu devido valor. E o mundo dos negócios não pode ser mais importante do que a família, do que a saúde de nosso corpo e de nossa alma.

As aparências enganam

As aparências enganam

Num orfanato, igual a tantos outros que enxameiam por toda parte, havia uma pobre órfã, de 8 anos de idade. Era uma criança lamentavelmente sem encantos, de maneiras desagradáveis, evitada pelas outras e francamente malquista pelos professores. Por essa razão, a pobrezinha vivia no maior isolamento. Ninguém para brincar, ninguém para conversar...
Sem carinho, sem afeto, sem esperança... Sua única companheira era a solidão. O Diretor do orfanato aguardava ansioso uma desculpa legítima para livrar-se dela. E um dia apresentou-se, aparentemente, uma boa desculpa. A companheira de quarto da menina informou que ela estava mantendo correspondência com alguém de fora do orfanato, o que era terminantemente proibido.
Agora mesmo, disse a informante, ela escondeu um papel numa árvore.
O Diretor e seu assistente mal puderam esconder a satisfação que a denúncia lhes causara. Vamos tirar isso a limpo agora mesmo, disse o superior. E, somando-se ao assistente, pediu para que a testemunha do delito os acompanhasse a fim de lhes mostrar a prova do crime.
Dirigiram-se os três, a passos rápidos, em direção à árvore na qual estava colocada a mensagem. De fato, lá estava um papel delicadamente colocado entre os ramos. O Diretor desdobrou, ansioso, o bilhete, esperando encontrar ali a prova de que necessitava para livrar-se daquela criança tão desagradável aos seus olhos. Todavia, para seu desapontamento e remorso, no pedaço de papel um tanto amassado, pôde ler a seguinte mensagem:
A qualquer pessoa que encontrar este papel: eu gosto de você.
Os três investigadores ficaram tão decepcionados quanto surpresos com o que leram. Decepcionados porque perderam a oportunidade de livrar-se da menina indesejável e surpresos porque perceberam que ela era menos má do que eles próprios.

Refletindo com Edu!
Quantos de nós costumamos julgar as pessoas pelas aparências, embora saibamos que estas são enganadoras. E o pior é que, se as aparências não nos agradam, marcamos a pessoa e nos prevenimos contra ela e suas atitudes.
Uma antiga e sábia oração dos índios Sioux roga a Deus o auxílio para nunca julgar o próximo antes de ter andado sete dias com as suas sandálias.
Isto quer dizer que, antes de criticar, julgar e condenar uma pessoa, devemos nos colocar no seu lugar e entender os seus sentimentos mais profundos. Aqueles que talvez ela queira esconder de si mesma, para proteger-se dos sofrimentos que a sua lembrança lhe causaria.

Finalizando para Recomeçar
Nenhuma pessoa é essencialmente má. Isso porque todos nós temos, na intimidade, a Centelha Divina que é o amor em germe.
Assim sendo, potencialmente todos somos bons, basta que nos esforcemos para fazer brilhar essa chama sagrada depositada em nós pelo Criador. Jesus conhecia essa realidade, por isso afirmou: Vós sois deuses e noutra oportunidade insistiu: Brilhe a vossa luz.

¹ Fundador e Autor do Blog: Eduardo Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo, Esp. em Docência do Ensino Superior – PROEJA  e Educação em Saúde. Pesquisador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
² Fonte texto : R M E -  Hermínio Miranda com base em história publicada em Seleções Reader’s Digest, de maio de 1945.
³ Fonte imagem : http://www.intercambio7.com.br/sims-e-naos-para-seu-intercambio.jpg


segunda-feira, 30 de abril de 2018

Nem a distância, nem a saudade


  1. Nem a distância, nem a saudade
O Apóstolo Paulo, em sua primeira Epístola aos Coríntios, asseverou: O amor é paciente, o amor é bondoso. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Ter a oportunidade de nos casarmos com o amor de nossas vidas é um privilégio. Todavia, ter que se separar três dias após o casamento e esperar sessenta anos para se encontrar novamente é uma história extraordinária.
Foi o que aconteceu com o casal russo Anna e Boris Kozlov. Ele, membro do partido comunista, estava discursando em uma praça quando ela se aproximou. Ambos tiveram a certeza de que desejavam passar a vida toda juntos. Assim, organizaram o casamento rapidamente.
A família de Anna não era bem vista pelo governo da época. Há pouco, seu pai havia sido exilado para a Sibéria. Entretanto, tais divergências partidárias não importavam ao casal. Ainda que em meio a turbulências políticas, decidiram selar o seu amor. Porém, o governo de Stalin continuava a desconfiar dos familiares de Anna. Haviam castigado o seu pai e decidiram fazer o mesmo com sua esposa e filhos.
Três dias depois do casamento, a família foi exilada e os recém-casados se despediram. Boris partiu em missão com o exército. A família de Anna foi alocada em várias regiões e países distintos. A comunicação se extinguiu. Anna e Boris perderam totalmente o contato. Depois de muita insistência de seus familiares, Anna se casou com outro homem. Foram anos de profunda tristeza, com exceção do contentamento que lhe trouxeram os filhos e os netos. Boris também se casou. Tornou-se escritor. Nas linhas que escreveu, o tema saudade esteve sempre presente.
Sessenta anos se passaram...
Anna e Boris contavam mais de oitenta anos quando decidiram retornar ao povoado natal. Ambos viúvos, planejavam passar o resto de suas vidas no lugar em que haviam sido felizes. Numa manhã, Anna avistou um homem que acabara de sair de um carro. Notou algo qualquer em seu porte, em seu olhar, gestos familiares. Não podia ser! Era ele! Era Boris! Seu grande e único amor!
Passaram o dia falando sobre suas vidas. A sensação era de que nunca haviam estado separados. Alguns meses depois, Boris teve a ideia: Casariam novamente! Anna ficou um tanto reticente, afinal, eram octogenários. Mas em breve cedeu. Hoje, o feliz casal é a prova viva de que nem a distância e nem a saudade são capazes de destruir o amor.
Refletindo com Edu!
O Que seria a saudade?
Uma viagem, uma separação temporária, um até logo. Todavia, jamais o fim, jamais o adeus. Aqueles que nos separamos temporariamente de nossos amores por ocasião desse fenômeno natural, devemos guardar em nossos corações a certeza: a saudade, tal qual a distância, não rompe os laços de amor.
Os dias podem se transformar em anos. E os anos, em décadas. Mas quando o momento oportuno se fizer, o reencontro virá e, junto dele, o esperado e saudoso abraço...
Então, coração com coração, saberemos que nem por um instante ficamos separados daqueles a quem amamos. Pensemos nisso. Confiemos!


¹ Fundador e Autor do Blog: Eduardo Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo, Esp. em Docência do Ensino Superior – PROEJA  e Educação em Saúde. Pesquisador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
² Fonte texto : R M E -  com base em dados biográficos de Boris e Anna Kozlov, colhidos no site http://melhorcomsaude. com/um-amor-voltou-encontrar-apos-60-anos/
³ Fonte imagem : http://



sexta-feira, 27 de abril de 2018


Honestidade à prova

Será que ainda existem pessoas honestas no mundo? Parece que andamos um tanto descrentes da honestidade alheia, enquanto, de uma forma paradoxal, cada qual se acha honesto à toda prova.
Andamos pela rua e, quando alguém nos esbarra, a primeira preocupação é o motivo do esbarrão. Terá sido para nos furtar?
Quando alguém se oferece para fazer algo, dizendo nada esperar em troca, mentalmente ficamos a cogitar o que é que, de verdade, aquela pessoa está desejando.
Essa desconfiança do outro, do seu caráter, tem tido efeitos negativos na sociedade, nos infelicitando.
Talvez por isso, uma grande companhia de refrigerantes decidiu testar o grau de honestidade dos cidadãos.
A escolha foi a capital portuguesa, uns dias antes da realização de um importante jogo de futebol entre os clubes Benfica e Sporting, no Estádio da Luz.
O estádio do Sport Lisboa e Benfica, Estádio da Luz, também conhecido como a Catedral, foi inaugurado no dia 25 de outubro de 2003.
Perto das bilheterias, foi deixada uma carteira no chão, com um cartão de sócio do Sporting e um bilhete para o aguardado jogo, que se realizaria no dia 26 de novembro.
As pessoas passavam e olhavam. Algumas, parecendo não  desejarem se complicar, nem perder tempo, preferiram se desviar e deixaram a carteira no mesmo local.
Várias, contudo, optaram por apanhar a carteira e verificar seu conteúdo.
Foram jovens, senhores, altos, baixos, magros, corpulentos.
Depois do exame da carteira, alguns olhavam em torno, como à procura do provável dono.
Alguns chegaram a consultar pessoas próximas, indagando se não lhes pertencia.
Noventa e cinco por cento das pessoas devolveram a carteira em uma das bilheterias e tiveram seu gesto filmado, por várias câmaras ocultas.
No dia do jogo, antes do apito inicial, o vídeo foi exibido nas gigantescas telas do Estádio da Luz, perante sessenta mil espectadores.
Era a homenagem da empresa promotora da inusitada campanha que, ao demais, ofereceu um bilhete para o jogo a cada um dos que demonstraram a sua honestidade, optando pela devolução do objeto encontrado.
O grande slogan da campanha desencadeada pela empresa de refrigerantes foi: Há razões para acreditar num mundo melhor.

Refletindo com Edu!

A essa altura, parafraseamos Jesus nos indagando: E nós, cristãos, o que fazemos de especial?
O que fazemos de especial no sentido de colaborar para o mundo melhor?
Temos investido tempo precioso nos digladiando, a fim de demonstrar que somos melhores uns dos outros ou temos agido como verdadeiros seguidores do Cristo?
Temos entendido que os tempos são chegados, que a massa levedou, que o Terceiro Milênio aguarda nossa ação resoluta e impecável?
Pensemos nisso e, antes de aderirmos à onda pessimista que fala de corrupção, de desonestidade em todos os escalões, permitamo-nos aderir à campanha otimista do mundo melhor que já se anuncia, na aurora do milênio.
Pensemos nisso.


Fi


¹ Fundador e Autor do Blog: Eduardo Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo, Esp. em Docência do Ensino Superior – PROEJA  e Educação em Saúde. Pesquisador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
² Fonte texto : R M E - com base em vídeo disponibilizado no Youtube. Em 11.06.2012.
³ Fonte imagem : http://www.intercambio7.com.br/sims-e-naos-para-seu-intercambio.jpg

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COMENTÁRIOS - PITACOS - SUGESTÕES - ELOGIOS

Vejam o que os visitantes dizem do educar para humanidade.


Noosssaaa... o seu blog e um espetáculo Edu. Ou melhor vc e isso tudo. Um grande beijo de quem gosta muito de você.
Patrícia

Adorei esse blog, parabéns,contém muitas dicas úteis e interessantes. Que Deus te abençoe e q vc possa a vir dar mais dicas . Fica com Deus! O seu blog ....é show.
Julianne


Este Site é ótimo,e acredito que estas postagem ajudará , vários casamentos, parabéns pela iniciativa.
Carlos Alberto

Imagina que quando uma amiga me falou de você edu confesso que não acreditei. Será que ainda existem homem assim? Perguntei. Mas Quando vi você pela primeira vez fiquei encantada com o seu jeito de ser, te achei uma pessoa muito,muito, muito, maravilhosa, amiga, verdadeira, prestativa, séria... Quando eu conheci fiquei encantada com sua beleza, personalidade, caráter...Admiro demais você, na verdade me considero Sua fã número 1... Adoro ler seus textos aqui no blog. Assistir suas palestras um show de informação.
Hoje tenho certeza que és é uma pessoa muito especial pra mim pois ajudou e me ajuda muitoé um amor de pessoa ...você pode contar comigo pro que der e vier estou sempre disponível pra você viu meu lindo...Você é uma pessoa da minha extrema confiança Da sua eterna Amiga que te ama muito e te quer muito bem com carinho, amor e saúde bjos......
Priscila


Esse site esta de parabéns adorei tudo que vi por aki@!!! tudo de bom.
Anônimo

Poxa, ta bem legal seu texto, parabens.
Fernanda


Essas dicas eram o que eu precisava para tirar uma duvidazinha. Obrigado ao blog que eh um espetáculo.
Juliani


Eu acabei de ler sua mensagem sobre como manter um relacionamento e tem muitas coisas que estão acontecendo comigo, obrigado pelo blog e as dicas que vão me ajudar com certeza.
Ana

Eduardo pessoas como você, ajuda a escrever a historia da vida com muito mais amor, carinho e humildade, que bom que você existi... parabens pelo seu blog. Sempre vou admirá-lo... Que Deus te abençoe sempre.
Josi


Esse blog é realmente muito completo, tudo o que eu preciso tem aqui, só queria saber como fazer boas preliminares, rs. Mas tudo o que eu imagino tem aqui, é um site perfeito. Parabéns!
Adriana

Eduardo quando te vi pela primeira vez tive a certeza de ter encontrado uma pessoa especial, com a alma serena e doce ao mesmo tempo. Você é um ser iluminado por Deus e com uma missão muito especial. Gosto de estar com você de poder compartilhar meus "segredos" contigo e dividir minhas "angustias" principalmente pelo blog.
Lembre que você sempre poderá contar comigo a todo instante que precisar...pois estarei sempre aqui para te falar o quanto você é especial pra mim!!!!!!!!milhões de beijos carinhosos pra vc viu meu lindo!!!!!!
Josenilda

Como sempre Edu, uma ótima postagem. Fico feliz em saber do seu esforço em ajudar a humanidade escrevendo coisas significante aqui no blog,. Beijos com afeto.
Lindomar



Oi Eduardo, que blog massa, parabéns lindo, me visita se puder tá? , agradeço. Um grande abraço,
Erika.


Nossa, amei seu blog Eduardo, pricipalmente as postagem sobre os inimigos e amigos do orgasmo, quantas informações interessantes. Parabéns.
Karla luane


Estou adorando visitar seu blog! Parabéns pelo blog e pelos resultados já conquistados, isso que você faz é muito importante! Abraços.
Viviane


Parabéns pela criatividade e mais ainda pela continuidade dos textos sobre relacionamentos. Parabéns!
Junior


Ola. Ótimo seu blog. Adorei o post parabéns. A minha namorada é enfermeira e adorou suas palestra, abraços.
Joel santos

Ei Edu! Gostei muito do que escreve e como escreve. Gostaria de trocar figurinhas comigo?
Pedro


Eduardo Gostaria de acompanhar seu blog, é muito bacana seus texto. Me ajuda sou pouco leigo.
André


Muito bom o seu blog...Provavelmente eu deva voltar por aqui mais vezes, sucesso eduardo.
Anônimo


O blog é excelente e a escritor inteligente na medida certa. Parabéns pelo seu trabalho.
Elza


Eduardo Indiquei seu blog a vários amigos, é tão bom achar um Blog que nos descontrai ao mesmo tempo nos sinalizem coisas boas assim.
Márcia lima


Eduardo, querido... seu blog é realmente demais. Demais! Correto, comunicativo, educacional, sensível, genial! to muito orgulhosa de vc ter postado um texto de minha autoria aqui, valeu!
Patrícia

Eduardo o texto e as perguntas foram bem elaboradas e respondidas, mostrando claramente os problemas sexuais, bem como os caminhos para iniciar um tratamento. Atualmente se faz muito necessário este tema tendo em vista o alto índice de apelo sexual passado pelas mídias para as pessoas. Parabéns.
Anônimo


Meu querido Eduardo, parabéns pelo post esclarecedor, aliás tudo o que você escreve é de muita qualidade.parabéns.
Augusto


Eduardo, você fala desse tema de maneira tão natural, que nos dá a exata dimensão do assunto que estás tratando. Parabéns.Gosto muito de seu blog.Abraços
Walter


Muito bom esse pequeno artigo esta de parabéns colega.
Anônimo


Olá Eduardo seus artigos são muito bons, gosto principalmente da maneira franca como você escreve. As dicas estão perfeita, agora é ler e praticar. Abraços e bom fds.
Pedro Paulo


Um elogio curto e sincero: UAU! OTIMO! PERFEITO!
Anônimo


Adorei as perguntas! Amei todas as respostas! Foi perfeito me ajudou a entender o que esta acontecendo comigo, obrigado edu.
Anônimo

Excelente artigo. Alto padrão como sempre, parabéns eduardo!
Anônimo


Didático com sempre. Nunca usando de pornografia. Esse é o educar para humanidade.adoro acompanhar suas postagens.
Amadinha


Oi edu!! Boa noite !!! passando para conferir as ultimas postagem do blog... como sempre parabéns vc é tudo de bom!!!
Natalia


Ótimo conteúdo Eduardo, os temas escolhido é de muito bom gosto!!! parabéns pelo blog!!!
Gustavo

Gostei bastante do texto, não conhecia o seu blog, é excelente!
Marcos

Parabéns eduardo ! Seus posts são sempre atuais, instrutivos e com extrema qualidade e bom gosto na escolha dos temas e sua inteligente maneira de abordá-los. É com muito gosto que leio sempre seu blog. Abraços !!!
Eliane Almeida


Oi Edu, Autoconhecimento da sexualidade feminina, Que texto excelente, todos os homens devem ler isso, com certeza.abraços, valeu .
Anônimo

Puxa!educar para humanidade. Isso que é um belo manual! Adorei o seu blog. Sempre que passo por aqui aprendo mais e mais... Continue esse trabalho excelente. Parabéns pelo artigo, nota 10. Bjo
Leila Cristina







Ciclo de Palestras e Seminários nas áreas de Educação e Saúde para 2015



TEMAS EM EDUCAÇÃO
Avaliação da aprendizagem no século XXI.
O papel do professor: Transformando informação em conhecimento.
As muitas faces da profissão Docente.
Alfabetização e Letramento: os desafios contemporâneos.
Oralidade e Escrita: Dificuldade de ensino-apredizagem na alfabetização.
A importância do lúdico no desenvolvimento da criança
O Brincar e a Matemática
A proposta dos PCNS e sua relevância na formação dos cidadãos.
Um dialogo entre a psicopedagogia e a educação.
Direitos e Deveres da Criança.
Autoridade e Autoritarismo na Sala de Aula:Repensando a relação professor-aluno
Violência em casa: reflexo na escola. Como disciplinar sem bater?
Como trabalhar as relações humanas para prevenir a violência contra criança no ambiente familiar / escolar.
Família e Escola: educar é uma tarefa de todos.
Ética e Cidadania.

TEMAS EDUCAÇÃO EM SAÚDE DO ESCOLAR

A Síndrome de Burnout : Como vai a Saúde do professor na Educação Infantil ?
Saúde Bucal (escovação e higiene).
Higiene e Saúde do escolar.
Alimentação: A obesidade e os transtornos alimentares.
Saúde e meio ambiente.
A importância do sono na vida do ser humano.
O que toda a criança precisa saber sobre segurança.
E agora: O que eu faço? Primeiros socorros.
As principais doenças da infância.
Doenças Sexualmente Transmissíveis.
AIDS/HIV

TEMAS EDUCAÇÃO EM SAÚDE FAMILIAR

Lute pela vida: diga não as drogas.
Alcoolismo, tabagismo e suas conseqüências.
Hipertensão e dislipidemias.
O que todo diabético precisa saber.
Ficar amarelo pra que? Hepatite tem prevenção.
Fique ligado: hanseníase tem cura.
Prevenção do câncer: caminho para saúde.
Saúde bucal não tem idade.
Prevenção da violência contra idoso.
Mulher com saúde é mais mulher.
Abuso e exploração sexual de crianças e adolescente.
Infância perdida: prostituição infantil.
Sexualidade na escola: Como forma o filho para a vida sexual.
Sexualidade na adolescência.
Gravidez na adolescência.
Aborto e suas conseqüências.
Previna-se use camisinha.
Profissão criança: trabalho infantil isso não tem futuro.

E-mail: edu.com28@yahoo.com.br





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