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Vivi minha amiga qual é a hora exata de partir hem?
Difícil, muito difícil precisar esse "timing".
Arriscaria dizer aqui que é quando o desconforto e uma sucessão de pequenas frustrações se sobrepõem ao bem-estar e à frequência do riso. Mas aí tem o coração no meio, atrapalhando tudo, atrasando as partidas, soprando esperanças de que amanhã tudo pode voltar a ser colorido e dizendo que as sintonias são assim mesmo intermitentes. Melhor não dar muito ouvidos a esse "crédulo desvairado".
A hora de partir é uma decisão, e decisões são tomadas com a cabeça, sem impulsos, sem pontos vulneráveis. Exigem que se pense, que se avalie, que se quantifique e, sobretudo, que se enxergue a realidade dos fatos.
Não há nada mais concreto do que fatos.
Adiar partidas para a hora do crepúsculo, para o momento em que os desejos começam a anoitecer ou a ser anoitecidos à nossa revelia é muito pior.
É melhor sair enquanto emitimos alguma luz, enquanto pudermos, pelo menos, deixar na saída motivos para que sintam a nossa falta.
Somos nós que determinamos o nosso próprio tamanho e o tamanho da nossa importância.
Sim, é doloroso sair de cena, se despedir de um espetáculo, de um sonho, de um laço ou de qualquer história que nos aqueça o coração.
Porém, mais doloroso é assistir ao ocaso dos sentimentos, é esperar por algum gesto ou alguma palavra que não vai acontecer ou reacontecer.
Mais doloroso é chegar no "tanto faz". Mais doloroso é deixar que o tempo nos transforme, aos olhos do outro (ou vice-versa), em alguém comum, banal, qualquer.
Não, isso não constroi.
Melhor sermos uma grande memória do que um pequeno fato que enfraquece e não mais consegue mover moinhos ou surpreender.
Mas dói, e como dói... O único consolo é que, se a dor já for uma velha conhecida nossa, saberemos como lidar com ela até iniciarmos uma nova história (ou não)...
Arriscaria dizer aqui que é quando o desconforto e uma sucessão de pequenas frustrações se sobrepõem ao bem-estar e à frequência do riso. Mas aí tem o coração no meio, atrapalhando tudo, atrasando as partidas, soprando esperanças de que amanhã tudo pode voltar a ser colorido e dizendo que as sintonias são assim mesmo intermitentes. Melhor não dar muito ouvidos a esse "crédulo desvairado".
A hora de partir é uma decisão, e decisões são tomadas com a cabeça, sem impulsos, sem pontos vulneráveis. Exigem que se pense, que se avalie, que se quantifique e, sobretudo, que se enxergue a realidade dos fatos.
Não há nada mais concreto do que fatos.
Adiar partidas para a hora do crepúsculo, para o momento em que os desejos começam a anoitecer ou a ser anoitecidos à nossa revelia é muito pior.
É melhor sair enquanto emitimos alguma luz, enquanto pudermos, pelo menos, deixar na saída motivos para que sintam a nossa falta.
Somos nós que determinamos o nosso próprio tamanho e o tamanho da nossa importância.
Sim, é doloroso sair de cena, se despedir de um espetáculo, de um sonho, de um laço ou de qualquer história que nos aqueça o coração.
Porém, mais doloroso é assistir ao ocaso dos sentimentos, é esperar por algum gesto ou alguma palavra que não vai acontecer ou reacontecer.
Mais doloroso é chegar no "tanto faz". Mais doloroso é deixar que o tempo nos transforme, aos olhos do outro (ou vice-versa), em alguém comum, banal, qualquer.
Não, isso não constroi.
Melhor sermos uma grande memória do que um pequeno fato que enfraquece e não mais consegue mover moinhos ou surpreender.
Mas dói, e como dói... O único consolo é que, se a dor já for uma velha conhecida nossa, saberemos como lidar com ela até iniciarmos uma nova história (ou não)...
mas lembre-se: Nem todo fio da choque viu...
Eduardo Campos
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