PALESTRA: RELAÇÕES HUMANAS “MEDO DE AMAR"
Por Eduardo Campos
Ame a quem quiser, da forma que mais lhe agradar, mas não culpe ninguém por isso.
Carlos Aloísio
Imagine o caso de uma amiga. é uma sexta feira e você vê, ao longo, no corredor da faculdade sua amiga Clara. Ela está esplendorosa, radiante. Sua aura brilhante está à mostra. Ao se aproximar, você a cumprimenta com entusiasmo e pergunta o que esta acontecendo...Ela responde que encontrou o homem de sua vida, alguém inteligente, culto, sensível, bonito, que tem uma conversa com muita participação e respeito, para completar, diz: "não entendo como um homem tão legal ainda não se tenha casado! Agora que encontrei, tenha certeza de que vou fazer tudo para da certo". Ela se despede e você sai todo feliz, por ver que sua amiga, por fim, encontrou alguém que a motivasse e amar e a viver um grande amor. Umas duas semanas depois, você a encontra outra vez e percebe que ela já não esta tão brilhante. Seus passos não são tão firmes e, quando você lhe pergunta: "como está indo o namoro do ano", ela friamente, responde: "esta indo" Você pensa:
"Como um namoro com um homem tão sensacional, em menos de duas semanas, pode ficar simplesmente legal?" Ela continua sua narração, dizendo: "Estamos nos dando conta de um monte de desacertos, mas vamos levando". Vocês se despedem e uma serie de imagens, de relações com pessoas especiais que você amou e das quais, por sensação de sufocamento, separou-se, começa a aparecer em sua cabeça. Quando você encontra, algum tempo mais tarde, ela esta visivelmente de baixo astral, com a aparência de que algo ruim aconteceu. Antes de você falar alguma coisa, ela diz: "não deu certo, nós nos separamos. Foi melhor assim; pelos menos nós nos respeitamos e não nos machucamos". Sem mais comentários ela se despede de você; cada um vai para seu lado e você continua pensando como pode acabar, tão rápido, algo que tinha tudo para dar certo. Será que foi exatamente porque ia dar certo? Será medo de que desse certo? Será que esse medo de amar existe mesmo?
Esse medo faz com que as pessoas arrumem desculpa e justificativa para explicar as suas inseguranças. Ele é a parte da nossa vida. Negá-lo ou sair para as respostas fáceis é o que menos resolve. O melhor, sem duvida, é estar atento para esse medo, dar um mergulho na própria vida e perceber que, no fundo, não importa quem seja o parceiro quando se está decidido a ficar sozinho, por medo de ser abandonar outra vez. "Me perdoe, se descubro em você minhas fraquezas. Me perdoe, se vejo em você minha feiúra, minhas asperezas. Me perdoe, se jogo demais em você os meus sonhos. Meus ideais, meu irreal. Me procuram na direção oposta, até entender que não estou em você e descobri-me"
Fazia tempo que te procurava, por isso tanto andei, tanto vaguei, tanto fiz para encaixar o grande no pequeno, e o quadrado no redondo. Esculpi artes bonitas, cópias de um sonho que não chegaram jamais à autencidade. Já me contentava com o parecido, quando finalmente nos encontramos. Meu olhar brilhou e passou a iluminar nosso caminho. Meu coração bateu forte, seguiu, ritmado, nossos passos. Nenhuma ameaça existia, mas nós incumbimos de produzi-la. As conquistas passaram a ter conotação rotineira. O belo tornou-se vulgar, as diferenças, tão interessantes, foram crescendo e incomodando. Não te quero mais... Vou buscar outra pessoa Diferente, que eu possa amar, e que este amor produza ameaças para que eu busque outra pessoa diferente...
Referências Bibliográficas
SHINIASHIK, Roberto. Amar pode da certo. São Paulo: ED. Gente , 2002.
POWELL, Jonh. Porque tenho medo de amar?. Belo Horizonte: Cresce , 2004.
Carlos Aloísio
Imagine o caso de uma amiga. é uma sexta feira e você vê, ao longo, no corredor da faculdade sua amiga Clara. Ela está esplendorosa, radiante. Sua aura brilhante está à mostra. Ao se aproximar, você a cumprimenta com entusiasmo e pergunta o que esta acontecendo...Ela responde que encontrou o homem de sua vida, alguém inteligente, culto, sensível, bonito, que tem uma conversa com muita participação e respeito, para completar, diz: "não entendo como um homem tão legal ainda não se tenha casado! Agora que encontrei, tenha certeza de que vou fazer tudo para da certo". Ela se despede e você sai todo feliz, por ver que sua amiga, por fim, encontrou alguém que a motivasse e amar e a viver um grande amor. Umas duas semanas depois, você a encontra outra vez e percebe que ela já não esta tão brilhante. Seus passos não são tão firmes e, quando você lhe pergunta: "como está indo o namoro do ano", ela friamente, responde: "esta indo" Você pensa:
"Como um namoro com um homem tão sensacional, em menos de duas semanas, pode ficar simplesmente legal?" Ela continua sua narração, dizendo: "Estamos nos dando conta de um monte de desacertos, mas vamos levando". Vocês se despedem e uma serie de imagens, de relações com pessoas especiais que você amou e das quais, por sensação de sufocamento, separou-se, começa a aparecer em sua cabeça. Quando você encontra, algum tempo mais tarde, ela esta visivelmente de baixo astral, com a aparência de que algo ruim aconteceu. Antes de você falar alguma coisa, ela diz: "não deu certo, nós nos separamos. Foi melhor assim; pelos menos nós nos respeitamos e não nos machucamos". Sem mais comentários ela se despede de você; cada um vai para seu lado e você continua pensando como pode acabar, tão rápido, algo que tinha tudo para dar certo. Será que foi exatamente porque ia dar certo? Será medo de que desse certo? Será que esse medo de amar existe mesmo?
Esse medo faz com que as pessoas arrumem desculpa e justificativa para explicar as suas inseguranças. Ele é a parte da nossa vida. Negá-lo ou sair para as respostas fáceis é o que menos resolve. O melhor, sem duvida, é estar atento para esse medo, dar um mergulho na própria vida e perceber que, no fundo, não importa quem seja o parceiro quando se está decidido a ficar sozinho, por medo de ser abandonar outra vez. "Me perdoe, se descubro em você minhas fraquezas. Me perdoe, se vejo em você minha feiúra, minhas asperezas. Me perdoe, se jogo demais em você os meus sonhos. Meus ideais, meu irreal. Me procuram na direção oposta, até entender que não estou em você e descobri-me"
Fazia tempo que te procurava, por isso tanto andei, tanto vaguei, tanto fiz para encaixar o grande no pequeno, e o quadrado no redondo. Esculpi artes bonitas, cópias de um sonho que não chegaram jamais à autencidade. Já me contentava com o parecido, quando finalmente nos encontramos. Meu olhar brilhou e passou a iluminar nosso caminho. Meu coração bateu forte, seguiu, ritmado, nossos passos. Nenhuma ameaça existia, mas nós incumbimos de produzi-la. As conquistas passaram a ter conotação rotineira. O belo tornou-se vulgar, as diferenças, tão interessantes, foram crescendo e incomodando. Não te quero mais... Vou buscar outra pessoa Diferente, que eu possa amar, e que este amor produza ameaças para que eu busque outra pessoa diferente...
Referências Bibliográficas
SHINIASHIK, Roberto. Amar pode da certo. São Paulo: ED. Gente , 2002.
POWELL, Jonh. Porque tenho medo de amar?. Belo Horizonte: Cresce , 2004.
Um comentário:
nossa,...edu ,...foi otimo esse tema ,...na vida colocamos muitas barreiras,...através de um medo,...q eu nao sei d onde vem,... permitimos,...tomar conta d nós,...infelizmente,...um abraço.
Da sua amiga,...D rose,..rsrs!
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