Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da Criação Divina,
seja animal ou vegetal, ninguém
precisará ensina-lo a amar seu semelhante.
Albert Schweitzer
Em
um jardim muito bem cuidado, balançava em sua própria teia uma aranha à espera
de uma presa que nela ficasse enroscada.
Contudo,
o inseto tinha um inimigo mortal na figura do proprietário da casa. Condoído
dos pequeninos animais que eram vítimas do aracnídeo, procurava todos os dias
desmanchar a rede impiedosa a qual representava a morte para os que nela se
enrolassem.
Perdendo
o seu artefato de caça representado pela bem tecida teia, a aranha refugiava-se
por entre as folhas e à noite, quando o homem dormia, ela novamente
confeccionava a sua armadilha.
Na
manhã seguinte, a atitude do proprietário de desmanchar a moradia da aranha se
repetia, e o animal fugia para salvar a si mesmo.
Esse
procedimento foi se repetindo até que, um dia, o homem mal-humorado, ao invés
de atacar a teia refeita, preferiu aniquilar diretamente a sua autora, ou seja,
matou o pobre inseto que apenas cumpria uma lei da Natureza ao instalar entre
as folhas a sua rede e caça.
A
"teimosa" biológica herdada pela aranha custara-lhe a própria vida!.
Refletindo com Edu!
Meus
amigos, quantas vezes nós, seres humanos dotados de inteligência e
discernimento, não repetimos perante a Vida a atitude da aranha, que agia
dentro do automatismo de sua espécie?
Tecemos
várias espécies de teias com o material da desonestidade, da mentira, da maledicência,
da impunidade, da calúnia, para apanhar um semelhante mais incauto.
Não
nos lembramos, entretanto, de que o jardineiro da Vida que é o Criador, procura
desfazer a rede do mal que utilizamos para vencer, envolvidos pelos resultados
aparentes da vitória fugaz, utilizando-se do "espanador" da dor?!
Sim, a dor é o espanador divino utilizado pelas Leis Soberanas para desfazer a
teia em que, certamente, acabaremos por prender a nós mesmos nas malhas do
sofrimento!
Somos
aranhas teimosas que tecemos todos os dias a nossa teia para apanhar aquilo que
chamamos de vantagens da existência material tão passageira!
Entretanto,
como possuímos uma inteligência, não precisamos repetir a operação da pequena
aranha do jardim que acabou pagando com a própria vida a teimosia do seu gesto.
Finalizando para Recomeçar!
Ao invés de tecer teias que
representam amarras a bloquearem a conquista da felicidade e da paz,
construamos asas que nos permitam alçar voos em direção da luz.
Você, eu, todos podemos conquistar a liberdade
ao invés de tecer nossa própria prisão, por meio dos pequenos gestos de cada
dia.
Quando o pessimismo bater à
porta da sua casa mental, responda-lhe que está muito ocupado com o otimismo
para atendê-lo.
Quando o ódio tentar fornecer material
para que você teça a teia do mal, responda-lhe que está comprometido com o
amor.
Quando a discórdia
avizinhar-se de você, demonstre que já está comprometido com o amor.
Quando o orgulho tentar elevar os seus
olhos sobre os semelhantes, reaja demonstrando compromisso com a humildade.
Quando o egoísmo falar alto
dentro de você procurando dominá-lo através do grito, responda com mansidão
para que fique bem claro o seu envolvimento com a caridade.
Quando a vaidade procurar exaltá-lo
nas falsas alturas da vida, defenda-se com o escudo da simplicidade, arma
segura contra o mal que se aproxima.
Você pode agir assim,
bastando, para isso, querer.
Se por acaso as forças ameaçarem
deixá-lo nesses momentos de fraqueza passageira, lembre-se da aranha que, por
teimar na confecção da própria teia, acabou vítima de si mesma.
A
inteligência que já alcançou graças ao seu esforço e por determinação da Divina
Providência foi para que você seja o arquiteto da própria felicidade e não o
algoz de si mesmo!
Pense com Edu!
Você não é o
pequeno inseto, você representa na Terra o exponencial da Criação! Teça sim,
sempre, a rede de amor para que o amor o envolva na paz e na felicidade!
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¹ Fundador e Autor: Eduardo Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo, Esp.
em Docência do Ensino Superior – PROEJA
e Educação em Saúde. Pesquisador
do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
² Fonte texto : Ricardo Orestes.
³ Fonte imagem : http://4.bp.blogspot.com/xvRrT9G7bVw/s1600/teia%2Blinda4.jpg
Livro de Referência: Forni, Ricardo Orestes. Bom Dia Mesmo! Editora EME, Capivari – SP. 2005
Written by
Eduardo Campos all rights reserved.
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