Com
que tipo de informações você alimenta o seu arquivo mental?
Se
ainda não havia pensado nisso, vale a pena meditar sobre o assunto, pois é de
sua bagagem mental que depende a sua paz íntima.
Quando
você abre o jornal, logo cedo, o que você costuma buscar primeiro? As boas
notícias, a página policial, os esportes? Se chega a uma sala de espera e
percebe sobre a mesa vários tipos de revistas, qual delas você escolhe? Ao
ligar a TV, que tipo de programação assiste? Ao navegar pela Internet, quais os
assuntos de sua preferência? Dos acontecimentos diários, das cenas que
presencia, das paisagens que vê, o que você costuma observar com mais atenção e
guardar no seu arquivo mental?
Talvez
isso lhe pareça sem importância, mas, na verdade, de tudo isso dependem as suas
atitudes, as suas emoções, a sua vida. Como você é o que pensa e sente, todas
as suas reações dependem das informações que acumula no dia-a-dia. Se costuma
guardar sempre a parte boa, positiva, nobre, quando alguma situação lhe toma de
assalto, irá agir com lucidez, tranquilidade e nobreza. Mas se, ao contrário,
procura alimentar sua mente com as desgraças, os fatos negativos, os
desequilíbrios e as desarmonias humanas, terá uma reação correspondente ao seu
ambiente mental. Assim, se deseja manter, em qualquer situação, a harmonia
íntima, é saudável buscar alimentação condizente com seus propósitos.
Quando abrir o jornal, busque alguma coisa
que lhe ofereça leitura agradável, sadia. Se pode escolher entre várias
revistas, opte por aquela que lhe possibilite reflexões nobres, que lhe
enriqueça os conhecimentos acerca da vida. Se tem tempo para navegar pela
Internet, não se detenha nas páginas de teor deprimente ou conteúdo duvidoso.
Não faça dos seus arquivos mentais uma lixeira.
Busque
deter-se nas melhores imagens que compõem a paisagem por onde passa. Pense que
os problemas existem, que as misérias humanas são uma realidade, que os fatos
deprimentes poluem a Terra. Mas considere também que, se você não pode mudar
uma situação, não há motivo para carregá-la em seu arquivo mental. Por essa
razão, busque sempre a melhor parte.
Ao
levantar-se pela manhã, olhe a sua volta o que tem de melhor. Observe o
amanhecer, as cores que a natureza traz, as paisagens que o dia lhe oferece.
Contemple
a lua, mesmo sabendo que sob o luar existe a violência, a injustiça, a dor...
Admire
o pôr do sol, ainda que tema os perigos que surgem com a escuridão.
Observe
com atenção o inverno, mesmo que a paisagem não lhe pareça agradável, pois é a
vida que dorme para ressurgir, ainda mais exuberante, com a primavera.
Detenha-se
um pouco para observar o sorriso de uma criança, mesmo que o descaso com a
infância seja uma realidade. Agindo assim, ao final de cada dia você terá uma
boa razão para agradecer pelas oportunidades vividas.
Pense com Edu!
A
sua vida íntima é alimentada, basicamente, por tudo aquilo que você mais
valoriza. Assim, se deseja nutrir a esperança, alimente a sua intimidade com os
valores nobres. Se quer construir a paz, enalteça-a com alimento
correspondente, escolhendo sempre a parte boa de tudo o que o rodeia.
¹ Fundador e Autor: Eduardo Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo,
Esp. em Docência do Ensino Superior – PROEJA
e Educação em Saúde. Pesquisador
do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
² Fonte texto : R M E -
Inspirado em palestra proferida por Maurício Silva Curitiba/PR
³ Fonte imagem : http://www.intercambio7.com.br/sims-e-naos-para-seu-intercambio.jpg
Livro de Referência: livro Nossos filhos são Espíritos, Hermínio Miranda, ed. Arte e cultura.
Written by
Eduardo Campos all rights reserved.
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