Você
se questionou, em algum momento, por que age na sociedade de maneira correta?
Ou se indagou, alguma vez, o que o motiva a agir de acordo com as leis? Ou,
ainda, o que o leva agir buscando ter sempre a medida do respeito ao próximo?
Muitos
responderiam a essas questões dizendo que o fazem por obrigação, ou por medo
das penalidades previstas nas leis. Porém, outros responderiam que se esmeram
em agir, de maneira correta e adequada, simplesmente porque acham certo.
Para
aqueles que assim pensamos, verificamos que não é a força de uma lei ou o temor
de ser penalizado que rege nossa conduta. Procedemos dessa forma porque temos a
convicção de que é correto. Simples assim.
Certa
feita, um jovem, ao tentar estacionar seu carro na rua, cometeu um deslize ao volante
e acabou amassando a lataria do carro à frente. A rua vazia, ninguém à vista, o
horário adiantado colaboravam para que a ação não tivesse testemunhas. Ele,
contudo, sem titubear, escreveu breve bilhete, pedindo desculpas pelo
acontecido, colocou seu nome e telefone para contato a fim de que pudesse
acertar o conserto e deixou preso ao para-brisa do veículo com o qual colidira,
embora de forma leve. Nada externo o obrigou a assim proceder. Apenas o
sentimento do dever, inscrito em sua consciência, conduziu aquele motorista à
acertada ação. Isso acontece conosco.
Refletindo com Edu!
Na
medida em que amadurecemos, à proporção que entendemos melhor nossa relação
perante a vida e o próximo, as atitudes corretas deixam de ser imposições.
Simplesmente as realizamos. Quando entendemos que as leis da vida maior são
pautadas na justiça e respeito, passamos a exercitar tais valores em nosso dia
a dia. Então, não temos necessidade da legislação que coage e obriga. Não
teremos nossas ações pautadas pelo olhar vigilante de qualquer autoridade, ou
porque as pessoas farão esse ou aquele comentário.
Nossas
ações não serão traçadas pela vantagem que podemos ter, ou por ser a maneira
mais conveniente naquele momento. Tudo que fizermos terá por simples base a
consciência e o dever. Esse é o exercício que nos cabe: o esforço de bem agir,
de maneira consciente e devida.
Para
tal exercício basta, ao final de cada dia, repassando mentalmente as ações
realizadas, perguntar a si mesmo, se alguém tem algo a dizer contra nós. Revivendo
cada atitude, cada diálogo, cada decisão tomada, verificaremos o certo
realizado, o indevido concretizado, na curta jornada. E, se em algum momento,
tivermos dúvida da maneira correta de proceder, basta nos perguntemos como
gostaríamos que outro agisse para conosco.
Pense com Edu!
A
resposta a essa pergunta nos dará o norte e a referência absolutamente correta.
Dessa forma, nesse exercício constante de análise e reflexão, iremos, aos
poucos, construindo esse sentimento de dever, de justiça e responsabilidade em
relação ao próximo. A partir de então, a legislação mais justa e o juiz mais
severo estarão dentro de nossa intimidade, convidando-nos sempre ao bem
proceder.
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¹ Fundador e Autor: Eduardo Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo,
Esp. em Docência do Ensino Superior – PROEJA
e Educação em Saúde. Pesquisador
do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
² Fonte texto : R M E
³ Fonte imagem : http://www.intercambio7.com.br/sims-e-naos-para-seu-intercambio.jpg
Written by
Eduardo Campos all rights reserved.
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