Certa feita uma senhora,
mãe de família, morreu. O marido, alcoolista irresponsável, não cuidava dos
filhos. Passavam até fome!
Compadecida daquela
situação, piedosa mulher resolveu ajudar.
Com autorização paterna, levou o
menino mais débil e doente para sua casa.
Mirradinho e sofrido, a
vida parecia apaga-se nele. Sombrias perspectivas... A mãe adotiva era viúva,
não tinhas recursos era inculta, mistura precária para a heroica empreitada de
salvar a sofrida criança.
Entretanto, possuía o mais
importante – amor e energia suficientes para superar qualquer limitação. Em
pouco tempo ocorreu o milagre: o menino literalmente começou a desabrochar,
corpo e espirito sustentados pelo carinho daquele meigo coração de mulher.
Mais ainda havia uma
dificuldade. Algo atrapalhava seu crescimento como ser humano. Algo o
perturbava.
É que por ser um estranho
e muito tímido, as crianças da redondeza poucas atenções lhe davam. Pior –
zombavam dele!
Um dia sua mãe adotiva
encontrou a garotada brincando, enquanto o filho, discriminado, choramingava no
canto.
Recomendou-lhe que fosse
para casa. Em seguida, falou com as crianças:
- Neste exato momento está sendo decidido se meu menino será
alguém ou não.
Estou fazendo tudo por ele. Mas, cada vez que consigo empurrá-lo
um bocadinho pra frente, vocês o mandam de volta!
Não querem que ele viva?!
Que cresça, que seja forte e feliz?!
A criançada a olhava,
aturdida. Jamais alguém lhes falara assim! Um dos garotos perguntou-lhe o que
queria que fizessem.
- Conversem com ele!
Brinquem! Não o deixem de lado! Por favor me ajudem-me! Comenta Whitman que
nunca esqueceu o episódio.
Para
refletir
É meus amigos acredito
que todos possuímos o poder de edificar ou destruir as pessoas com as quais
mantemos contato. Influenciamo-nos uns aos outros, como o sol ou a geada sobre
um campo verde.
Isso ocorre o tempo
todo, permanentemente. Fazemos muito mal quando esquecemos que é preciso afinar
nosso sentimentos, pensamentos e ações pelo diapasão do Evangelho de Jesus,
sempre prontos a ajudar todos, sem discriminar ninguém.
¹ Eduardo Campos, Técnico
em Gestão Pública: Pedagogo, Esp. em Docência do Ensino Superior – PROEJA e Educação em Saúde.
Pesquisador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo
na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
Contato: edu.com28@yahoo.com.br
² Fonte imagem : palestra
relações de afeto Ou “me gustas tu” por Eduardo Campos
³ Referência: Richard Simonetti . O
Homem de Bem. São
Paulo: CEAC: 1923 / 2014
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