“A personalidade de uma criança é profundamente
influenciada pelos pais, pelos professores e pelos adultos com as quais
conviveu no cotidiano do lar, da escola, da rua”.
Eduardo Bechara
A
menina Sophie se divertia com a mãe dentro de um igarapé na pequena cidadezinha
no interior do Estado do Pará... Quando começou a ficar intrigada com o fato de
a progenitora parar a todo instante para retirar da água uma teimosa
formiguinha que insistia seguir seus instintos, em buscar o precioso líquido.
A
mãe, pacientemente, apanhava com a palma da mão, o inseto que se debatia dentro
daquele imenso volume de água, era retirado e colocado em chão firme. Minutos
depois, lá estava a formiguinha novamente dentro da água, lutando para
sobreviver, o que representava para ela tarefa impossível.
A
Sophie, contemplando a cena que se repetia, dirigiu-se a mãe:
-
Mamãe. Deixe essa formiguinha teimosa morrer logo! Não está vendo que a senhora
tira esse bicho de dentro do igarapé e ele volta?!
A
mãe sorriu do raciocínio imediatista da filha e procurou explicar-lhe:
– Minha filha! Deus faz o mesmo conosco sem
desistir! Por isso é nossa obrigação fazer também igual com aqueles que são
menores!
-
Como assim, mamãe? Nunca vi Deus tirar a gente daqui do igarapé!
– Respondeu com ingenuidade a Sophie diante da
colocação da mãe.
Soltando
um sorriso gostoso, a mãe tentou explicar a filha.
- Não, meu amorzinho! O papai do Céu não nos
tira do igarapé não. O que eu quero ensinar-lhe é que somos teimosos como essa
pequena formiguinha que não entende que encontrará a morte nas águas desse
pequeno igarapé. Nós somos iguais a ela quando erramos muitas vezes na vida, e
Deus, pacientemente, nos recolhe com muito amor não deixando que nos afoguemos
nos erros da existência, dando-nos novas oportunidades de recomeçar e
acertar...
Para refletir
Pois
é meu amigo leitor, creio como você que aquela criança não entendeu aonde a mãe
queria chegar em seu raciocínio, mas não tenho dúvidas de que nós entendemos,
não é mesmo?
Quantas
e quantas vezes, sabendo que estamos errando, não assumimos para com o erro e a
vida a atitude de pequeno animal da historia buscando o “igarapé” dos erros,
dos prazeres matérias onde acabamos morrendo no sentido de contrair pesados
acertos de contas perante as Leis maiores?
Nessas
ocasiões, Jesus e nossos anjos colaboradores socorrem-nos, retirando-nos das àguas
do desespero e colocando-nos em terra firme, com a recomendação de não
voltarmos a insistir no mesmo tipo de erro!
E,
sejamos francos com nós mesmo, quantas vezes voltamos a errar novamente, não é?
Aliás,
isso ocorre desde que o homem é homem. O próprio Jesus, quando realizava as
curas, recomendava ao socorrido para que não pecasse mais. Infelizmente, a
maioria, como nos dias de hoje, não escutava a recomendação do mestre.
Escutamos
nós nos tempos atuais?
Guerras,
corrupção, impunidade, sequestros, crimes considerados hediondo, abandono de
idosos nos asilos, de crianças nos abrigos, indiferença para com os sofredores,
egoísmo, orgulho, vaidade à flor da pele etc.
OPS!
XÔ, PESSIMISMO! Este blog não possui espaço para ele. Muito menos a sua mente e
coração, não é mesmo?
Então,
a partir de agora, se tiver um igarapé no quintal de sua casa, não se canse de
salvar os pequeninos animais que, porventura, dentro dele caírem.
Se
não tiver, retire das águas revoltas da existência as pessoas ao seu lado, ao
seu alcance, que estejam debatendo-se dentro de problemas e às quais você pode
ajudar.
Uma
palavra amiga aqui, um momento de silêncio ali, a paciência de escutar acolá e
você será o abençoado vigilante do rio da vida, retirando os que dentro dele
estejam a debater-se.
Não
é preciso ter igarapé em casa, como não é preciso ter muito dinheiro, muita
posição social, muito reconhecimento, títulos importantes, nada disso.
O
de que precisamos é boa vontade e sensibilidade para sentirmos, em nossa
própria pessoa, a dor que invade a alma de nossos semelhantes.
Não
perca tempo! Estenda a sua mão e vá retirando do sofrimento todos aqueles que,
de alguma forma, a sua boa vontade seja capaz de auxiliar.
Pense com o Edu!
Limpe
o “igarapé” do dia-a-dia daqueles que, sem a sua ajuda, poderão morrer
afogados.
Ao
fazer isso, ao repetir o gesto incansável do pai que diante da filha retirava
pacientemente a formiguinha teimosa da água, você irá percebendo que o seu dia
irá se transformando num DIA QUE
CONSTRÓI!
Olá queridos
leitores! Seja bem-vindo ao meu blog. O seu comentário é um incentivo a novos
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Aguardamos sua
participação. Um abraço fraterno a todos do amigo Eduardo Campos
¹ Fundador e Autor: Eduardo Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo,
Esp. em Docência do Ensino Superior – PROEJA
e Educação em Saúde. Pesquisador
do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
² Fonte texto : Ricardo Orestes.
³ Fonte imagem : O Pará todo lindo
Livro de Referência: Forni, Ricardo Orestes. Bom Dia
Mesmo! Editora EME, Capivari – SP. 2005
Written by
Eduardo Campos all rights reserved.