Depois
de tanto ouvir falar, que nós devemos nos conhecer para viver melhor, resolvi
seguir esta orientação e decepcionei-me. Que tristeza senti, ao começar a me
conhecer.
Percebi
que em matéria de autoconhecimento, talvez fosse melhor, continuar me
ignorando. Dei-me conta que passo uma grande parte do dia, observando os
outros.
Observei
que vivo frustrado, pois espero sempre que os outros se enquadrem naquilo que
meus conceitos equivocados têm como certo.
Aborrecido, cheguei a triste conclusão
que não sou o centro do universo.
Acreditei um dia, que todas as pessoas
deveriam orbitar a meu redor.
Agastei-me, pois, senti-me ridículo
quando me flagrei tentando induzir aqueles que amo, a fazer somente o que eu
acho que é certo.
Perturbado,
perguntei ao meu espelho:
-
“Espelho, espelho meu, existe alguém mais egoísta do que eu?”
Confesso
que não esperei a resposta, rapidamente saí da frente do espelho.
Porque
a gente perde tanto tempo na vida, desrespeitando as pessoas?
Compreender,
que devemos deixar, que cada um vivencie as experiências que lhe compete é
encontrar a paz.
Vivemos sufocando aqueles que dizemos
amar.
Sob a alegação de que amamos muito,
invadimos sempre o espaço dos outros.
E esta invasão fica clara, quando
tentamos decidir por eles, aquilo que cabe somente aos outros resolver.
Sem dúvida nenhuma, isso não é amor.
O amor é paciente, o amor não se
ofende.
Depois de descobrir a minha indigente
condição de egoísta, só me resta mudar, ou continuar sofrendo, na triste ilusão
de que sou o centro da vida.
Empreendendo esta titânica tarefa,
certamente serei mais feliz.
Conscientemente, devo deixar de cobrar
dos outros, a felicidade que somente a mim cabe construir.
Esperar que a felicidade, chegue a mim
pelas mãos alheias, é me acomodar diante da vida, mais do que isso, é sofrer
mais uma vez.
Observando-me mais, poderei estudar
melhor quem sou, conseqüentemente, terei plenas condições de avaliar melhor os
pontos de conflito que me infelicitam.
Conhecer-me é o caminho para ser
feliz.
Se almejo a paz, certamente ela tem
suas raízes mais profundas dentro de mim mesmo.
Se desejo o amor, devo procurá-lo em
minha intimidade e descobrindo-o, certamente serei envolvido por ele a medida
em que manifesta-lo aos outros..
Cada ato praticado é como um
bumerangue, vai e volta com a mesma força.
Necessito sensibilizar-me
definitivamente que, devo respeitar, para aprender verdadeiramente a amar.
Chego
a conclusão que a mudança do mundo, passa primeiramente pela minha mudança
interior.
Não
possuo a ninguém, não sou de ninguém.
Sou
estrada, sou vida, sou aquilo que quiser.
Os
outros são os outros, apenas devo amá-los e respeitá-los.
Rindo e Refletindo com Edu!
“Espelho,
espelho meu, como posso mudar o meu eu?”
E
ele me refletindo falou: “A resposta, você mesmo já deu, conhecendo-se.”
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¹ Fundador e Autor: Eduardo Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo,
Esp. em Docência do Ensino Superior – PROEJA
e Educação em Saúde. Pesquisador
do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
² Fonte texto : Adeilson Salles.
³ Fonte imagem : Eduardo Campos
Livro de Referência: Recomeçar. Adeilson Salles. Editora CEAC.
2014
Written by
Eduardo Campos all rights reserved.