Num mosteiro havia o grande Mestre e o Guardião. O Guardião morreu e foi preciso substituí-lo. O grande Mestre reuniu todos os irmãos para fazerem a nova indicação.
Assumiria o posto o monge que conseguisse resolver, primeiro, o problema a ser apresentado naquele momento.
Então o Grande Mestre colocou um banquinho no centro da sala e, em cima, um vaso de porcelana raríssimo, com uma belíssima rosa amarela a enfeitá-lo. Disse apenas: “Aqui está o problema!”
Todos ficaram olhando a cena. O vaso lindíssimo, de valor extraordinário, a flor maravilhosa no centro! O que representam? O que fazer? Qual será o enigma?
Nesse momento, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e “zapt”. Destruiu tudo com um só golpe.
Tão logo o discípulo retornou ao seu lugar, o Grande Mestre disse: “Você é o novo Guardião... Não importa que o problema seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminado”
Um problema é um problema, mesmo que seja uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que acabou. Se o amor acabou, por mais lindo que tenha sido, se não tem mais espaço, precisa ser eliminado.
A indecisão é a própria sustentação do problema. Quando decidimos o que está pendente, acabou-se o problema.
Para viver um grande amor, é importante perceber que os problemas surgirão e que ficar dando desculpas não irá ajudar. Sim, porque uma das piores maneiras de tratar um problema é ficar arrumando justificativas para sua existência, em vez de enfrentá-lo e resolvê-lo.
3 comentários:
suas observações são pertinentes e objetivas...adoro quando escreve sobre relacionamento humano...parabéns!!!!!!
É sua cara escrever sobre relacionamento humano. As postagens estão muito boas...como tudo que vc faz. Beijos!
Anjo.
Você leu o que postou?
Creio muito na sua inteligência e no seu caráter correto, ético e amável.Pendências existem para serem resolvidas!
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