As aparências
enganam
Fugimos
constantemente de nossos sentimentos interiores por não confiarmos em nosso
poder pessoal de transformação e, dessa forma, forjamos um “disfarce” para
sermos apresentados perante os outros.
Anulamos
qualquer emoção que julgamos ser inconveniente dizendo para nós mesmos: ‘‘eu
nunca sinto raiva”, “nunca guardo mágoa de ninguém”, vestindo assim uma
aparência de falsa humildade e compreensão.
Máscaras
fazem parte de nossa existência, porque todos nós não somos totalmente “bons”
ou totalmente “maus” e não podemos fugir de nossas lutas internas. Temos que
confrontá-las, porque somente assim é que desbloquearemos nossos conflitos, que
são as causas que nos mantêm prisioneiros diante da vida.
Devemos
nos analisar como realmente somos. Nossos problemas íntimos, se resolvidos com maturidade, responsabilidade e aceitação, são
ferramentas facilitadoras para construirmos um maior nível de lucidez.
Por não admitirmos realmente quem somos, é que, às vezes, deixamos
que os outros decidam quem realmente somos nós, colocando-nos, então, num
estado de enorme impotência.
A
maneira de como os outros nos percebem tem grande influência sobre nós. Amigos opressores, religiosos
fanáticos, pais dominadores e cônjuges inflexíveis podem ter
exercido muita influência sobre nossas aptidões e até sobre nossa
personalidade.
Portanto,
não nos façamos de superiores, aparentando comportamentos de “perfeição
apressada”; isso não nos fará bem psiquicamente nem ao menos nos dará a oportunidade
de fazer autoburilamento.
Deixemos
de falsas aparências e analisemos nossas emoções e
sentimentos, aprimorando-os.
Aceitar nossa porção amarga é o primeiro passo para a transformação, sem fugirmos para novo local,
emprego ou novos afetos, porque isso não nos curará do sabor indesejável, mas somente
nos transportará a um novo quadro exterior. Os nossos conflitos não conhecem as
divisas da geografia e, se não encarados de frente e resolvidos, eles
permanecerão conosco onde quer que estejamos.
Lembremo-nos
de que, por mais que se esforcem as más árvores para parecer boas, mesmo assim
elas não produzirão bons frutos. Também os homens serão reconhecidos, não pelos
aparentes “frutos”, não por manifestarem atos e atitudes mascarados de virtudes,
mas por ser sujeitos resolvidos
interiormente e conscientes de como funciona seu mundo emocional.
Somente pessoas com esse comportamento estarão aptas a ser árvores
produtoras de frutos realmente bons.
¹ Eduardo Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo, Esp. em Docência
do Ensino Superior – PROEJA e Educação em
Saúde. Pesquisador do Grupo de Estudo e
Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
Contato: edu.com28@yahoo.com.br
Fonte imagem : http://veja.abril.com.br/051207/imagens/medicina4.jpg
Written by Eduardo
Campos all rights reserved.
3 comentários:
isso vai do ca´ter de cada um de nos.
boa matéria...abç!
isso vai do ca´ter de cada um de nos.
boa matéria...abç!
Creio q está além de caráter. Trata-se de inteligência emocional e de como expressamos, ou não o q sentimos.
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