como vai seu casamento?
Você já deve ter ouvido essa pergunta:
como você está passando? E a família, como vai? Talvez você tenha dado aquela
resposta automática: “Tudo
bem” ou “vamos levando”, sem compromisso com a verdade, entendo que
muitas são as vezes que não há motivo para falar de seus problemas a quem não
lhe mereça a confiança, e até porque, provavelmente, quem lhe cumprimentou
apenas fez por delicadeza social e realmente não quer ficar ouvindo sobre o que
lhe acontece de fato.
Penso que a realidade familiar, muitas
vezes difícil, não deve ser revelada a estranhos “amigos do trabalho”, porque
só interessa àqueles que a integram. No entanto, como a base de sustentação do
lar é o casal que trabalham e vivem juntas, e que desejam construir uma relação
saudável, é importante dialogar, expor o que esta sentindo, se faz necessário fazer
o relato no momento que as emoções ocorrem, não com intuito de apontar defeitos
e dificuldades, mas dividir o que sente.
A rotina diária muitas vezes nos
arrasta tão depressa que nem nos damos conta de que algo não está bem, e vamos
deixando para pensar nisso depois. E o depois nunca chega. Infelizmente, muitos
casais só se dão conta disso quando um dos dois pede a separação ou até mesmo o
divórcio ou simplesmente abandona a relação.
Para aqueles que desejam,
sinceramente, levar adiante o compromisso do casamento, há alguns sinais de alarme que podem informar a situação de dificuldade,
antes que a união conjugal se desfaça:
Silêncios injustificáveis quando os esposos estão juntos;
Tédio inexplicável ante a presença do companheiro ou da
companheira;
Críticas gratuitas;
Ira disfarçada quando o marido ou a esposa emite uma opinião;
Falta de motivação
Saturação dos temas habituais tratados em casa;
Fuga para leituras
intermináveis de livros ou compromissos em excesso;
Irritação gratuita sempre que se aproxima do lar;
Desinteresse pelos problemas do outro;
Sexo Raro “A falta de interesse sexual”;
Síndrome do mistério;
Falta de intercâmbio de opiniões, de diálogo constante;
Ausência de planos
para o futuro
Atritos repetidos que desencadeiam discussões irritadiças,
capazes de provocar agressões desta ou daquela maneira.
Esses e outros tantos sinais de alarme
indicam que a relação está enferma e precisa de socorro urgente. Portanto,
antes que as dificuldades abram abismos intransponíveis é justo assumir
atitudes nobres e tomar providências para sanar os males.
Para
refletir
Assumir a honestidade, que manda abrir
o coração um para o outro e permite corrigir as deficiências e reorganizar o
campo da afeição.
É natural que surjam desacertos, mas,
ao invés da indiferença ou da separação, busquemos o reajustamento.
Não permitir que o cansaço, a
acomodação, a apatia acabem destruindo os laços do afeto, necessários à
manutenção do lar.
Um pouco de compreensão, tolerância,
renúncia e amizade são antídotos eficazes para um matrimônio enfermo. É
importante considerar que a pessoa que escolhemos, para formar conosco um lar,
é alguém que precisa da nossa ajuda, do nosso ombro amigo, do nosso mais puro
afeto.
É preciso, tantas vezes, deixar o egoísmo
de lado, o orgulho, o tolo ciúme, e pensar na felicidade real da família, para
que possamos sentir que, de fato, a nossa família vai bem...
¹ Eduardo Campos, Técnico
em Gestão Pública: Pedagogo, Esp. em Docência do Ensino Superior – PROEJA e Educação em Saúde. Pesquisador
do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
Contato: edu.com28@yahoo.com.br
² Fonte texto : Redação do Momento Espírita,
³ Fonte imagem : http://lucianaleis.files.wordpress.com/2012/03/casamento1.jpg?w=447&
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5 comentários:
Boa noite Eduardo, estou lhe escrevendo porque não sei mais o que eu faço, desculpa o desabafo... Primeiramente gostaria de parabenizar seu trabalho aqui no blog, pois faz uma grande diferença na minha vida, ou melhor, em nossas vidas, li seus os dois últimos textos, o de ontem passei a noite toda pensando... Mas quero ti dizer que são ótimos... Vou descrever o que você chamou de sinais de alerta no texto (o sinal de desespero na minha relação) Ele não me faz surpresas, quando peço uma prova de amor, ele diz que já está comigo e me ama.; Sexo passa a ser roteirizado eu já sei como ele começa e como termina; Sexo vira um assunto pelo qual não se tem liberdade para conversar; Ele passa muito mais tempo com o computador do que comigo; Os beijos na boca passaram a virar selinhos; Quando saímos parecemos dois estranhos, ele na frente eu atrás; Diversas vezes discutimos sobre o assunto porem sempre acaba em briga; Minha auto estima está baixa... Eduardo, por favor peço ajuda pois não sei o que fazer, toda vez que peço conselhos a amigos e familiares sempre acaba em criticas e nunca em soluções.
Olá Eduardo, muito bom o texto de hoje! Concordo com sua dica sobre assumir a honestidade, sou casada ha 5 anos e temos as nossas diferenças. Quando notamos que isso (os sinais) esta nos atrapalhando e se tornando um problema paramos e conversamos para não deixar que o problema venha aumentar e nos separe...
Acho que suas palavras vieram na melhor hora pra mim Eduardo… Estou passando uma fase complicada no meu casamento, meu esposo já quis desistir antes e eu fui a luta e não permiti, mas sinceramente, sinto que minhas forças estão indo embora… O amo muito, mas do que adianta esta em uma relação que só você luta por ela, só você pede desculpas e só você dar a ” cara a tapa” ou só você que tem que “ceder”.
Tenho orado muito e pedido muita forca ao Senhor pra não me deixar desistir mas está difícil… Cansei de brigar e tentar conversar, pois não chegamos em lugar nenhum. Vou seguir suas orientações “Um pouco de compreensão, tolerância, renúncia e amizade são antídotos eficazes para um matrimônio enfermo” e claro continuar orando para que o senhor me mostre Sua vontade...
Eduardo estou passando por isso. Ao ler o seu texto agora pouco chorei muito, passou um filme na minha cabeça... vivi na pele todos os sinais de alerta que você escreveu no texto... Já sofri tanto q hoje já não tenho sentimento nenhum. Como diz a musica “Socorro, não estou sentindo nada, Nem medo, nem calor, nem fogo, Não vai dar mais pra chorar, nem pra rir, Socorro, alguma alma, mesmo que penada, Me entregue suas penas... Estou separada ha 6 messes e sinceramente não vou voltar. Acho que o eu sentia não era amor de verdade. E se era ele foi morrendo por falta de cuidado...
Oi Edu, que texto maravilho! Essa é a mais pura verdade. Estou casada a 9 anos e sempre passamos por momentos de dificuldades e a cada etapa vencida nos amamos mais! Porque estamos juntos em todas as fases de nossas vidas!
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