Conta
um escritor que, certo dia, acompanhou um amigo até à banca de jornais onde ele
costumava comprar o seu exemplar diariamente.
Ao
se aproximarem do balcão, seu amigo cumprimentou amavelmente o jornaleiro e,
como retorno, recebeu um tratamento rude e grosseiro.
Seu
amigo pegou o jornal, que foi jogado em sua direção, sorriu, agradeceu e
desejou um bom final de semana ao jornaleiro.
Quando
ambos caminhavam pela rua, o escritor perguntou ao seu amigo: Ele sempre o
trata assim, com tanta grosseria? Sim, respondeu o rapaz, infelizmente é sempre
assim. E você é sempre tão polido e amigável com ele? Perguntou novamente o
escritor. Sim, eu sou. Respondeu prontamente seu amigo. E por que você é
educado, se ele é tão grosseiro e inamistoso com você? Ora, respondeu o jovem,
por que não quero que ele decida como eu devo ser.
E
você, como costuma se comportar diante de pessoas rudes e deseducadas?
Importante
questão esta, que nos oferece oportunidade de refletir sobre a nossa maneira de
ser, nas mais variadas situações do dia-a-dia. É comum as pessoas justificarem
suas ações grosseiras com o comportamento dos outros, mas essa é uma atitude bastante
imatura e incoerente.
Primeiro,
porque se reprovamos nos outros a falta de educação, temos a obrigação de agir
de forma diferente ou, então, somos iguais e
nada temos a reclamar. E se já temos a autonomia para nos comportar
educadamente, sem nos fazer espelho de pessoas mal-humoradas deveremos ter,
igualmente, a grandeza d'alma para desculpar e exemplificar a forma correta de
tratar os outros.
Se
o nosso comportamento, a nossa educação, dependem da forma com que somos
tratados, então não temos autonomia, independência, liberdade intelectual nem
moral para nos conduzir por nós mesmos.
Quando
agimos com cortesia e amabilidade diante de pessoas agressivas ou deseducadas,
como fez o rapaz com o jornaleiro, estaremos fazendo a nossa parte para a
construção de uma sociedade mais harmoniosa e mais feliz.
O
que geralmente acontece é que costumamos refletir os atos das pessoas com as
quais vivemos, sem nos dar conta de que acabamos fazendo exatamente o que
criticamos nos outros. Se as pessoas nos tratam com aspereza, com grosseria ou
falta de educação, estão nos mostrando o que têm para oferecer. Mas nós não
precisamos agir da mesma forma, se temos uma outra face da realidade para
mostrar. Assim, lembremos sempre que, quando uma pessoa nos ofende ou maltrata,
o problema é dela, mas quando nós ofendemos ou maltratamos, o problema é nosso.
Por isso, é sempre recomendável uma ação coerente avalizada pelo bom senso, ao
invés de uma reação impensada que poderá trazer consigo grande soma de
dissabores.
Pense com Edu
Se
lhe oferecem grosseria, faça diferente: seja cortês. Se o tratam com aspereza,
responda com amabilidade. Se lhe dão indiferença, doe atenção. Se lhe ofertam
mau humor, retribua com gentileza. Se o tratam com rancor, responda com
ternura. Se o presenteiam com o ódio, anule-o com o amor.
Agindo
assim, você será realmente grande, pois quanto mais alguém se aproxima da
perfeição, menos a exige dos outros.
Olá queridos
leitores! Seja bem-vindo ao meu blog. O seu comentário é um incentivo a novos
posts. Eles são a maior recompensa por cada pesquisa, cada palavra escrita.
Então...Que tal deixar o seu recadinho? Vou ficar muito feliz em recebê-lo.
Quem desejar ou quiser comentar enviar perguntas, depoimento ou sugestões de
tema ao blog, basta enviar um e-mail para nosso endereço eletrônico: edu.com28@yahoo.com.br
Aguardamos sua
participação. Um abraço fraterno a todos do amigo Eduardo Campos
¹ Fundador e Autor: Eduardo Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo,
Esp. em Docência do Ensino Superior – PROEJA
e Educação em Saúde. Pesquisador
do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
² Fonte texto : R M E - John
Powell
³ Fonte imagem : http://www.intercambio7.com.br/sims-e-naos-para-seu-intercambio.jpg
Livro de Referência: com base em história de John Powell.
Written by
Eduardo Campos all rights reserved.
Nenhum comentário:
Postar um comentário