Somos todos interdependentes,
precisamos uns dos outros, mas não a ponto de depositar em algo ou alguém a
responsabilidade de nos fazer felizes ou determinar nossas escolhas.
Eduardo Bechara
Embora
o homem venha conquistando ao longo dos séculos, um avanço tecnológico
excepcional, nada parece ser suficiente para acalmar seu coração, e ele segue
sua jornada vivenciando conflitos íntimos terríveis.
O
homem é capaz de bombardear o núcleo do átomo. Mas não logra implodir o próprio
orgulho.
O
homem com a ajuda de equipamentos modernos é capaz de mergulhar a grandes
profundidades no oceano.
Não
obstante, não implementa o grande mergulho em si mesmo, e não passa de ilustre
desconhecido de si próprio.
O
homem lança sondas espaciais de encontro aos cometas, com o desejo de estudar a
constituição íntima da matéria, visando descobrir a origem do universo.
Todavia,
tem enormes dificuldades em abraçar seu semelhante.
Somos
criaturas paradoxais, desejamos conquistar o mundo, mas somos incapazes de
realizar as grandes conquistas afetivas, que certamente nos levariam a
experimentar a paz.
No
campo afetivo, temos mais facilidade em aceitarmos a opinião dos outros, do que
a dos nossos familiares.
Com
os outros a paciência, com a família a contenda.
Com
estranhos a educação, com a família a irritabilidade.
A
vida está difícil, ninguém dúvida das grandes transformações pelas quais a
humanidade passa.
Precisamos
reavaliar as nossas atitudes, é fundamental que iniciemos o mergulho intransferível
e inadiável em nosso ser.
Não
podemos continuar vivendo a vida, como reféns dos fatos que acontecem a nossa
volta.
Viver
a vida através dos fatos gerados pelos outros, é viver de forma alienada com
relação a si mesmo.
Nossa
vida deve ser determinada pelos acontecimentos gerados a partir de nossas
escolhas e decisões.
Refletindo com Edu!
Somos os construtores de nosso destino, estamos construindo a nossa
vida? Ou os outros é que determinam nossa forma de viver?
Como estou reagindo diante desse ou daquele acontecimento?
Minhas opiniões são minhas mesmo, baseadas em minha capacidade de
pensar? Ou eu sempre opino de acordo com os critérios alheios?
Minhas respostas aos fatos que acontecem, são determinadas pela
emoção, ou pela razão? Sou mais instintivo, ou racional?
Buscar
o equilíbrio entre esses aspectos comportamentais nos facultará, uma melhor
qualidade de vida. Não adianta conquistar o espaço, sem antes se auto conhecer.
Pessoas há que passam pela vida sem viver, pois transitam pelo mundo, como
reféns das escolhas alheias.
Pense com o Edu!
- Afinal, eu escolho a vida que
quero ter, ou os outros escolhem como devo viver?
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¹ Fundador e Autor: Eduardo Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo,
Esp. em Docência do Ensino Superior – PROEJA
e Educação em Saúde. Pesquisador
do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
² Fonte texto : Vivo como quero, ou como querem?. Adeilson Salles.
³ Fonte imagem :
http://www.intercambio7.com.br/sims-e-naos-para-seu-intercambio.jpg
Livro de Referência: Recomeçar. Adeilson Salles. Editora
CEAC. 2014
Written by
Eduardo Campos all rights reserved.
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