Obrigado,
tio Valdemir Bechara, por tudo que você fez por nós em vida.
Sua
missão foi cumprida com louvor.
Descanse
em paz!
Quando
observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro,
impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara.
O
barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece
cada vez menor.
Não
demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e
indecisa, onde o mar e o céu se encontram.
Quem
observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: Já se foi.
Terá
sumido? Evaporado?
Não,
certamente. Apenas o perdemos de vista.
O
barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha, quando estava
próximo de nós.
Continua
tão capaz, quanto antes, de levar ao porto de destino as cargas recebidas.
O
veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver. Mas ele continua o mesmo.
E
talvez, no exato instante em que alguém diz: Já se foi, haverá outras vozes,
mais além, a afirmar:Lá vem o veleiro.
Assim é a morte.
Quando
o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro e o vemos
sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: Já se foi.
Terá
sumido? Evaporado?
Não,
certamente. Apenas o perdemos de vista.
O
ser que amamos continua o mesmo. Sua capacidade mental não se perdeu. Suas
conquistas seguem intactas, da mesma forma que quando estava ao nosso lado.
Conserva
o mesmo afeto que nutria por nós. Nada se perde, a não ser o corpo físico de
que não mais necessita no outro lado.
E
é assim que, no mesmo instante em que dizemos: Já se foi, no mais Além, outro
alguém dirá feliz: Já está chegando nosso filho.
Chegou
ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a viagem terrena.
A
vida jamais se interrompe nem oferece mudanças espetaculares, pois a natureza
não dá saltos.
A
vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas.
Assim, o que para
uns parece ser a partida, para outros é a chegada.
Um dia partimos do
mundo espiritual na direção do mundo físico; noutro, partimos daqui para o
espiritual, num constante ir e vir, como viajores da Imortalidade que somos
todos nós.
Entendo
que ainda precisamos do tempo para compreendermos este processo natural da
razão da nossa existência. Em nós aqueles que que vão levam -nos, uma parte,
consigo e parte deles permanecem em nós...
Meus
sinceros sentimentos A MINHA FAMÍLIA BECHARA, sintam-se amparados e confortados
no afago dos familiares e amigos que nos desejam somente o bem ! Eu gostaria de
dar a vocês, um abraço bem apertado, estamos distantes apenas geograficamente,
mas perto no pensamento e no coração. Deus e a espiritualidade amiga estar
presente nesse momento ao lado de vocês! Estou orando por ele e por toda a
nossa família.
Do
seu Sobrinho Eduardo Bechara
Belém
18 de novembro de 2015 9:58
2 comentários:
Com certeza, ele não está sozinho lá no outro lado. Tia Teca e Tio Pulico, o esperavam de braços abertos, numa recepção sem igual.
Com certeza, ele não está sozinho lá no outro lado. Tia Teca e Tio Pulico, o esperavam de braços abertos, numa recepção sem igual.
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