Existem pessoas muito
requisitadas, que conquistam amigos com rapidez e, desde os primeiros anos
escolares, se tornam muito populares.
Existem outras que
parecem passar ao largo, anônimas, como se as pessoas não as vissem.
Ana era uma dessas.
Adolescente comum, sem grandes atrativos. No dia dos namorados, ela esperava um
cartão de alguém que lhe confessasse admiração, amor. Mas, nada.
Justamente quando os
anseios românticos são mais intensos, quando o desejo por paqueras se torna
mais forte, quando um admirador se torna mais necessário do que nunca, nem um
único cartão chegou.
Em momentos assim,
mesmo histórias sobre patinhos feios que se transformarão, um dia, em lindos
cisnes não aliviam a dor, nem a rejeição.
Nos anos que se
seguiram, Ana foi desabrochando, ficando cada vez mais bonita e fazendo os
rapazes virarem a cabeça para olhá-la.
E quanto mais atenção
recebia, passou a se sentir e, portanto, a se tornar realmente linda.
Muitos anos depois,
adulta e mãe de família, ela não se esqueceu daqueles tempos de rejeição e
tristeza de sua adolescência.
Hoje, Ana tem dois
filhos adolescentes. No dia dos namorados, o grêmio estudantil cobra um dólar
para entregar cravos. Ela sempre dá dois dólares para cada filho.
Um dólar para que
cada um compre um cravo para a respectiva namorada. O outro dólar vem
acompanhado da seguinte instrução: Escolham outra garota, uma que seja
simpática, mas comum. Alguém que, provavelmente, não receberá flor alguma.
Mandem uma flor para ela, anonimamente. Dessa forma, ela saberá que alguém
gosta dela e se sentirá especial.
A cada ano, no dia
dos namorados, Ana repete a dose. Neste ano, Laura, uma pessoa linda, mas de
aparência comum, recebeu uma dessas flores.
O filho de Ana contou
que Laura ficou tão contente e surpresa, que chorou. Carregou aquela flor o dia
todo junto com os livros e conversava, feliz, com as amigas, tentando adivinhar
quem seria o seu admirador.
Enquanto ouvia a
história, a própria Ana teve de enxugar os olhos. Ela ainda se lembrava da
solidão que sentia, muitas vezes, no dia dos namorados.
Refletindo
com Edu!
Um pequeno gesto pode
fazer a grande diferença na vida de alguém.
Para quem nunca
recebe um cartão, uma flor, um abraço, um sorriso basta para torná-la feliz.
Seja você quem
promova essa felicidade. Aprenda a olhar as pessoas com olhos de ver e descubra
os “infelizes”, permitindo-se oferecer algo que os possa alegrar ou preencher o
grande vazio de suas vidas solitárias. E nem espere o dia dos namorados. Faça
hoje, já. Agora.
Pense
Com Edu!
Se queres fazer
alguém feliz, não aguardes o amanhã. Se desejas dar uma flor, não esperes a
morte, manda-a hoje, com amor.
Se desejas dizer às
pessoas de tua casa, ao amigo de perto ou de longe que te sentes feliz com sua
presença, faze-o agora.
Não esperes para
colocar flores sobre túmulos. Enche, antes, de amor, os corações, porque serás
muito feliz se aprenderes a fazer felizes todos os que conheces.
¹ Fundador e Autor do Blog: Eduardo Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo, Esp.
em Docência do Ensino Superior – PROEJA
e Educação em Saúde. Pesquisador
do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
² Fonte texto : R M E -
³ Fonte imagem : http://www.intercambio7.com.br/sims-e-naos-para-seu-intercambio.jpg
Livro de Referência: livro - Um admirador para Laura, de autoria de Don
Caskey, do livro Histórias para aquecer o coração dos adolescentes, de Jack
Canfield, Mark Victor Hansen eKimberly Kirberger, ed. Sextante e no cap. Em
vida, irmão, em vida, de Ana Maria Rabatté, do livro Um presente especial, de
Roger Patrón Luján, ed. Aquariana.
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