1ª regra: Não vale a pena amar
quem não se dispõe, mesmo que por brincadeira, a ouvir os teus silêncios
2ª regra: Não se fie em
aprendizado para o amor; amar só se aprende mesmo amando
3ª regra: Não se consegue amar a
partir de corações fechados (à alegria, ao aprendizado e ao sofrimento): seja o
seu, seja o do ente amado
4ª regra: Em termos de amor, não
existem boas ou más intenções; só existem atos e ausência de atos
5ª regra: Para quem ama, tudo é
superlativo, especialmente o insignificante; para quem não ama, tudo - o
superlativo ou o insignificante - é patético, ridículo e absurdo
6ª regra: Quem não ama sequer
pode achar digna de nota a própria Criação do Mundo; pois quem não ama não
enxerga nada cujo valor não seja dado por algo externo
7ª regra: Por mais que a gente
possa dar TUDO pelo amor, o amor é sempre gratuito (ou seja, a gente nunca
espera nada)
8ª regra: Um casal não se junta
exclusivamente pela existência do amor; mas juntar-se sem amor é no fundo um
risco para o qual você está usando como cúmplices inclusive os filhos que podem
vir a nascer
9ª regra: Por mais que o amor
sujeite quem ama a esperar tudo, amar mesmo não supõe pagar esse preço, porque
o amor não é burro, muito ao contrário
10ª regra: Quem não ama
sujeita-se a pagar o preço da mais cruel previsão autoinduzida: a de não ser
amado
11ª regra: (completamente meu) É
possível, sim, amar mantendo-se dividido até com respeito aos assuntos ou ações
mais básicas e importantes da vida; mas o preço a pagar quando se opta pela via
correta e tudo parece conspirar em direção oposta é alto o suficiente para
levar à morte
12ª regra: Quando não há amor, o
menor defeito pode ser responsável por destruir tudo, e a maior qualidade pode
não ser suficiente para construir nada
13ª regra: Quando há amor, tudo é
doce, até mesmo o inferno
14ª regra: Quem decide manter um
amor fadado à inanição pode estar se condenando à autodestruição
15ª regra: Amar é sempre bom,
mesmo quando é péssimo; mas quando é péssimo, pode não ser bom
16ª regra: O sexo assume
dimensões transcendentes quando feito com amor (mesmo que este seja relutante,
mínimo ou meramente próximo a uma amizade fugaz); o desempenho,
comparativamente, não consegue sequer aproximar-se dessas dimensões, embora
possa dar por vezes a impressão de bastar-se a si mesmo
17ª regra: A grande sacada do
único livro da Bíblia que comenta o amor carnal é fazer-nos intuir o infinito
que é o sexo feito com amor
18ª regra: Ninguém ama mais o
próximo do que aquele que verdadeiramente ama a si mesmo
19ª regra: Só quem ama consegue
sentir fisicamente o infinito presente na beleza e fenecimento de uma flor (e
por flor podemos entender qualquer ser vivo), na ingenuidade e fraqueza de um
animal e na profundidade do instante
20ª regra: Aquele que é amado
sequer consegue imaginar o prazer que experimenta aquele ser que o ama no
mínimo gesto, na máxima distância e também na mais absoluta convicção de que
não é necessária a menor retribuição
21ª regra: Quem não estiver
aberto para simplesmente amar, não poderá amar, mesmo que ela diga ser isso o
que essa pessoa mais quer no mundo (porque estará mentindo)
22ª regra: A loucura e o amor
geralmente conversam
23ª regra: Dado que o pedido de
desculpas não retira a culpa, dado que ele também não garante que não irá
novamente se repetir, dado também que supõe a confiança (nisso, de que não irá
se repetir) de quem sofreu o ato, e dado que ele não supõe justificativas de
qualquer ordem, ele no fundo é (ou deveria ser) um ato (suave, quase
imperceptível) de amor. Até porque, se não for, será inútil para um e para
outro
24ª regra: O amor tem desígnios
insondáveis (não existe causalidade, não existe regra, não existe ausência de
regra, não existe interdito, só existe liberdade)
25ª regra: O perdão, no fundo, só
nasce do amor
26ª regra: Em termos de amor, a
única energia é a da vontade interna, até da distância, do sossego ou mesmo do
fim
27ª regra: Amor não se promete
28ª regra: Amor não combina com
tristeza, só com uma certa melancolia de um fim que um dia irá chegar - que
seja com a morte
29ª regra: Ninguém chega ao amor
somente com alegria
30ª regra: (muito pessoal) Eu
noto haver amor, num primeiro instante, no olhar (mas isso, não sei por quê,
parece não valer para mim, ou será?)
31ª regra: O amor é sempre brega;
difícil seria conceber amor diferente
32ª regra: O amor supõe contato
direto; se há muito intelecto, muito corpo, muito barulho, muito silêncio,
muita tristeza ou muita alegria no caminho, o contato torna-se excessivamente
difícil ou árido
33ª regra: Amor sem compreensão é
impossível
34ª regra: Quem ama demais o ser
humano pode acabar tendo problemas em amar pessoas em particular
35ª regra: Amor sem coragem é
bobagem
36ª regra: O amor supõe
estratégias ditadas pelo coração, e portanto que não podem ser confundidas com
manipulação
37ª regra: Quem ama sempre preza
a vida
38ª regra: Melhor não confiar no
suposto amor de quem só pensa na morte
39ª regra: Não há lugar certo
para o amor; para ele, contudo, conforme o tempo passa, só vale o lugar certo,
que é todo aquele ditado pela lembrança (passado), pelo tesão (presente) e pela
fantasia (futuro)
40ª regra: Os Óscares de melhores
atores coadjuvantes deveriam, todo ano, ser concedidos àqueles que fingiram não
sofrer dores por amor
41ª regra: Creio que a prova dos
nove para saber se uma pessoa se envolveu ou se envolve é saber se ela
realmente se lembra
42ª regra: As pessoas que
geralmente melhor conseguem aprender da vida são aquelas que mais experimentam
dificuldades
43ª regra: Até hoje meus sapatos
sociais encontram pedacinhos de pratos que se quebraram há anos
44ª regra: Poucas homenagens se
igualam à repetição de erros gramaticais graves por parte daqueles que
realmente amamos
45ª regra: Jamais conseguirá
descobrir o que é amor quem se mantém, por convenção ou comodismo, preso/a à
regra
46ª regra: Mente quem diz que te
ama mas não se dispõe a entender a lógica interna do teu gosto
47ª regra: Brega é sentir-se além
do gosto e desprezar quem simplesmente e apenas sente
48ª regra: Nenhuma verdade
subsiste à letra e coragem de amar, salvo essa mesma
49ª regra: Quem erra mais é
sempre quem acha que foi o outro quem errou mais
50ª regra: Quem não assume os
próprios erros sofre duas vezes – ou até mais, a depender de quanto demore para
reconhecê-lo
51ª regra: A flecha do amor te
tocou, mesmo que não tenha ainda objeto, quando você começa, sem saber por quê,
a arrumar suas coisas à espera de algo que antes você sentia que jamais iria
acontecer
52ª regra: A maior prova de que
você ama é que você se lembra dos outros e não sabe por quê
53ª regra: Mesmo que negue até o
fim, toda pessoa que efetivamente te amou deixa marcas indeléveis e concretas
na tua vida, marcas essas que aparecem no quarto, na cozinha, no banheiro e até
mesmo nas partes mais recônditas de tua vida
54ª regra: Nenhuma convicção
permanece depois que se ama
55ª regra: Quem duvida do próprio
amor pode ter tudo, menos amor
56ª regra: Perde-se quem se
procura em relação àquilo que está fora dele
57ª regra: Quem ama cuida, e em
geral sem se aperceber disso
58ª regra: Quem realmente ama,
geralmente não consegue parar de pensar nisso
59ª regra: Nenhuma soberba
resiste à prova de se saber quem realmente ama
60ª regra: Em amor, quem não se
rende geralmente perde
61ª regra: Quem pensa
excessivamente em si acaba deixando de ter reais oportunidades de amar
62ª regra: Quem ama costuma ver o
tempo e o espaço de forma diferenciada
63ª regra: Até mesmo atos
corriqueiros, como andar no jardim, assumem formas e conteúdos diferentes
quando se ama, mesmo que não haja objeto para isso
64ª regra: Quando existe amor,
não é fácil dizer sim nem dizer não
65ª regra: Amor nunca é coisa
66ª regra: O medo mata o amor; se
vem de dentro (ou seja, de motivos que nem o próprio ser que ama consegue
descobrir ou mesmo sentir), ele, o medo, mata a própria possibilidade de amar,
de expressar e de efetivar o amor. Claro que nesse sentido o ser amado, mesmo
que seja infinitamente amado, não percebe amor algum – o que por outro lado não
prova que o amor não exista
67ª regra: Quem pensa muito tende
a confundir o receio de viver com as dificuldades em sentir amor
68ª regra: Quem ama costuma
assentir sem pedir explicações; o que não significa nem que concorde nem que
decida fazer desse jeito. Quem ama faz assim porque aceita o outro como é e não
se dispõe a fazer com que qualquer conclusão a respeito possa ofender a
vivência interior, anterior e eterna do ser amado, até porque quem ama não está
a fim de deixar de sentir essa vivência e de navegá-la até o infinito pelo
resto de sua vida
69ª regra: Se a verdade não é
amor, não tem nenhuma serventia para os seres humanos
70ª regra: O ser que ama
repentinamente prontifica-se a fazer tudo o que pode para aquele a quem ama, e
às vezes verdadeiramente surpreende-se com isso
71ª regra: Mesmo quem nunca deu
presentes, começa a dá-los sem perceber tão logo começa a amar
72ª regra: O amor é tão
contagioso que certas pessoas se protegem dele como o Diabo da Cruz
73ª regra: Nenhuma convenção
social pode nada contra o amor
74ª regra; O amor faz com que
você, tão logo se sente à vontade com você mesmo/a, comece a pensar, sem
querer, na pessoa amada – e isso pode levar, muitas vezes, à loucura
75ª regra: A abertura existente
na pessoa que ama inculca na pessoa que é amada uma espécie de dúvida que pode
conduzi-la a uma perdição estranha ou, se ela realmente acreditar, à condição
de simplesmente amar, sem nem saber por quê e mesmo que jamais tenha amado ou
que tenha perdido qualquer esperança disso
76ª regra: Não é bem verdade que
quem ama nunca desista; quem ama simplesmente torna-se quase um objeto a seu
amor, quer persiste mesmo que todas as esperanças tenham ruído, se transformado
em nada ou mesmo em esquecimento. A única exceção é quando o amor é substituído
pelo ódio. Aí, creio, não tem mais jeito. Mas como amor é o oposto do ódio, tão
logo a pessoa abandona o ódio, abre-se inclusive a perceber e a aceitar aquele
amor
77ª regra: Por mais louca que
seja a pessoa que é amada, ou por mais problemas de criação tenha tido, ou por
maiores que sejam suas questões de autorreconhecimento, se tem realmente uma
intenção sincera por amor consegue perceber, lá no fundo, a intenção amorosa
do/a pretendente. Contudo, seus problemas podem impedi-lo/a de reconhecer isso,
e o preço a pagar é o sofrimento de conferir que tudo o que o/a outro/a dizia
podia realmente ser verdade. Ficará assim eternamente com o peso da dúvida
78ª regra: O amor, tirando o
próprio amor, praticamente não tem regras normativas; mas como ele se expressa
de formas únicas apesar de diversas, pode ser entendido enquanto se efetiva ou
deixa de se efetivar. É para isto que servem estas próprias regras: para
entender quando é que ele aparece e não aparece
79ª regra: Aquele que ama sempre
tem paciência infinita enquanto aquele que é amado faz jus ao seu amor – o que
não o impede de cometer incontáveis erros e até mesmo de possuir falhas de
caráter insofismáveis. Isso leva aquele que ama quase à loucura, com
frequência, e pode conduzi-lo também à morte. Mas aquele que ama, mesmo que
morra enquanto ser humano, não morre em seu interior; já aquele que não ama ou
que se recusa a fazê-lo (por medo, geralmente) é um morto em vida (algo que
pessoalmente eu já fui)
80ª regra: Pode-se matar, pela
própria sobrevivência, o amor que alguém sente por outra pessoa; mas o preço
para isso é uma morte lenta e em muitos casos definitiva que pode destuir a
confiança daquele que ama pelo ser humano em geral. Apesar disso, se surgir um
amor novo, verdadeiro, todas as feridas cicatrizam como que por milagre e nada
do que aconteceu permanece naquele que amou. Já naquele que foi amado...
81ª regra: Sempre pensei que
pessoas mais velhas se aproximavam amorosamente das mais jovens por causa de um
certo complexo de vampirismo ou, em outros termos, de uma necessidade por
vitalidade e carne fresca. Mas o fato é que, em termos amorosos, as pessoas
mais jovens possuem a grande vantagem de, quando amarem, tenderem a amar sem
limites e sem muitas restrições, dado não terem passado por muitas desilusões
nem colocarem o aspecto racional (muito importante em relacionamentos) sempre
acima do critério emocional. Quanto mais o tempo passa, mais me convenço disso,
e da crescente falta de atratividade de pessoas mais velhas que insistem em
pensar por conta própria ao invés de se abandonarem àquilo que efetivamente
sentem
82ª regra: O maior obstáculo a
pessoas com muito coração não é não saberem quando amam nem quando odeiam; é
não conseguirem se contem em ambos os casos. Se essas mesmas pessoas são tão
inteligentes quanto pessoas de coração imenso, os problemas se multiplicam de
forma exponencial: não sabem quando expressar que amam ou odeiam, nem até que
ponto, nem conseguem pensar direito a respeito. Ficam assim em geral perdidas
sem saber o que fazer. Se são as melhores no assunto, em ambas as abordagens, é
como se enfrentassem o inferno em vida, realmente
83ª regra: O amor sempre se
expressa, nos primeiros instantes em que ele realmente aparece (às vezes em
ocasiões bastante agressivas), de forma delicada, e quando uma das pessoas
envolvidas no consegue normalmente espera isso da outra pessoa; se ambas as
pessoas envolvidas têm problemas com isso, tendem a se incomunicar o tempo
todo. Mas tão logo aquele momento de delicadeza mútua aparece, ambos os
envolvidos percebem que algo aconteceu. Infelizmente, muitos desses casos se
dão sob efeito de álcool, fumo, drogas ou cansaço e carências extremos
84ª regra: Alguns dos piores
sofrimentos do amor surgem da impossibilidade de termos acesso direto à
intenção do outro, que é sempre um amálgama de impressões fugidias e conclusões
temporárias. Porém, isso não tem nada a ver com o amor, embora contribua para
ele surgir, crescer, diminuir ou mesmo desaparecer. No fundo, o amor não segue
regras, e simplesmente surge ou não, embora essas características possam ajudar
a fazer com que isso aconteça
85ª regra: Embora pareçam existir
exceções, o amor é seguro, e não duvida de si nem daquele que é amado. Quando
gera insegurança, é porque o amor experimentado se baseia numa falsa
compreensão de si, numa espécie de amálgama que torna a busca pelo amor uma
espécie de compensação pelos males atuais, e nesse sentido, nesses casos, em
maior ou menor grau, o amor tende a ser frágil e se romper em rompantes de
vontades. Não levo em conta os momentos de sedução, em que a insegurança tem um
gosto especial de vida corrida e perigosa
86ª regra: Parte da loucura a que
o amor está sujeito (e em que é reconhecido) deve-se a uma diferença de
percepção do ambiente, do tempo, do espaço e das condições concretas da
permanência em lugares específicos, diferença essa que propicia o
desenvolvimento de percepções que favorecem ou prejudicam a fruição do
sentimento
87ª regra: Muitos dos problemas
de gente tímida, na demonstração do amor que sentem, derivam da incapacidade de
“fingirem” (no caso, representarem) gestos de atração e, por outro lado, da
dificuldade, por parte dos que são atingidos por essas demonstrações, de
aceitarem que elas são verdadeiras e assumem aquele exato significado. Quando a
palavra entra para dirimir dúvidas, então, muitas vezes tudo só piora, pois o
que poderia ser torna-se algo que efetivamente não é, numa grande variedade de
situações
88ª regra: Há aqueles que querem
ser amados para escolherem se amam; outros querem amar sem importar as
consequências. Normalmente os primeiros permanecem no jogo como compradores sem
produtos adequados; os outros, não sabendo enxergar um palmo à sua frente, se
envolvem em situações e com pessoas perdidas. O amor é consciente, sempre; e
consciência é saber a direção em que vamos
89ª regra: Todo amor sugere
eternidade; não pode, claro, concretizá-la, mas a sugere; e a sugere a tal
ponto que consegue prometer algo que não poderia cumprir. Todo amor é eterno
enquanto dura (Vinícius)
90ª regra: Ninguém conseguirá
jamais distinguir o que é vontade de querência; a vontade, que é para fora,
acontece enquanto o tempo passa; a querência simplesmente existe e permanece.
Quando dois se encontram, e se afastam, a vontade pode até mudar; mas quando se
encontram de fato e de direito, nada realmente desaparece. Querência chega perto
do amar; amar é mais e por isso nem consegue ser divisado pela razão
91ª regra: Quando dois seres que
se amam (mesmo que não romanticamente) entabulam uma conversa, mudam
automaticamente de tom de voz em relação à normalidade entendida socialmente.
Tudo torna-se mais suave e capcioso; tudo assume novos ares, e acepções que
quase ninguém (ou mesmo ninguém) poderia imaginar; forma-se como que uma nova
língua, dividida em dois, que passa a ser construída com tempo, esforço e amor,
muito amor. Há casos em que a relação suave-grosso mostra-se inversa; mas são
raros. Quando isso acontece, normalmente há um terceiro no meio que não
consegue ser dispensado pela pessoa que dá o tom da conversa (o tom grosseiro)
92ª regra: Muitos escritores e
escritoras, assim como artistas em geral (e claro, algumas pessoas sem essas
atividades), passaram arduamente pela fase do ensimesmamento doentio na medida
em que, incapazes de se tornarem transparentes a si mesmos, decidiram
retrair-se até o impossível; era isso amor demais. Por experiência própria,
esse buraco não tem fundo se realmente não for habitado por um amor real, nada
teórico nem ilusório, mas prático, efetivo em atos singulares, como gentilezas
incontidas face o existente. Diante da pessoa efetiva, o amor torna-se uma
entrega que, por um lado, quase impede o ensimesmamento que irá dar origem a
obras, mas que, por outro lado, cria clivagens eternas num espírito que só
queria encontrar a si mesmo – e que encontra o outro para sê-lo
93ª regra: Amor impossível é algo
difícil em que acreditar
94ª regra: Cansa-se de amar só
quem ama de menos
95ª regra: Pode-se odiar o mundo
inteiro e dispensar todo o esforço do mundo para isso; comparativamente
falando, isso não responde porém sequer pelo resultado de um gesto de gentileza
retribuído ou por um simples aceno de real contato com base no amor
96ª regra: O mundo não existiria
sem amor
97ª regra: Quem se acha sábio e
não consegue amar só perde a vida tentando
98ª regra: Nada vale mais que um
beijo verdadeiro (e de preferência o primeiro)
99ª regra: Um ato de amor nunca
termina
100ª regra: Sem amor, viver não vale a pena e Só o amor nos dá condições de estar com outro
até o fim
¹ Fundador e Autor do Blog: Eduardo
Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo, Esp. em Docência do Ensino Superior
– PROEJA e Educação em Saúde. Pesquisador do Grupo de Estudo e
Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
² Fonte texto : CONTRERAMAN/© obvious:
http://lounge.obviousmag.org/o_olhar_amor_na_arte_apos_o_fim_da_arte_e_da_filosofia/2015/07/100-primeiras-regras-empiricas-do-amor.html#ixzz3xdb392OB
³ Fonte imagem : http://www.intercambio7.com.br/sims-e-naos-para-seu-intercambio.jpg
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