O
que nos vem à cabeça quando pensamos em uma grande prova de amor? Provavelmente,
as referências que nos chegam são ações heroicas, grandiosas. Ou ainda aquelas
atitudes tresloucadas, radicais, rompendo com o normal e o cotidiano,
espantando e gerando comentários de todos.
Porque
chamam a atenção ou porque exigem grande esforço momentâneo, acabamos por
classificar esses gestos como grandes provas de amor. Porém, o amor consegue
ganhar formas muito mais sutis que essas, e não menos importantes.
Porque
está na sutileza do amor o cuidado da mãe para arrumar o lanche do filho ao ir
para a escola.
Na
preocupação e torcida do esposo para que a companheira tenha sucesso na reunião
importante, em um dia qualquer das tarefas profissionais.
O
amor consegue se esconder na sutileza do cardápio escolhido a dedo pela avó,
quando da visita de seus netos.
Ou
ainda, na solidariedade do bilhete ou mensagem deixado a amiga, em dias
difíceis e doloridos pelos quais ele possa estar passando.
O
amor tem esse poder, essa capacidade de fomentar grandes gestos e atitudes, mas
também de se esconder atrás de pequenas ações.
Não
raro, passa despercebido. Algumas vezes, confundido por obrigação social ou
polidez. É natural que assim seja, pois nem todos têm a sensibilidade ou o
olhar apurado para percebê-lo, quando se mostra tão sutil.
Refletindo com Edu!
Principiemos
a exercitar a sutileza do amor.
Não
esperemos grandes momentos, datas significativas ou situações quase heroicas
para provar o nosso amor.
Nem
aguardemos que a percepção de todos seja inconteste e a admiração unânime.
Exercitemos
o amor sutil para aqueles que nos são próximos: uma gentileza inesperada, o
cuidado com as preferências do outro, a preocupação com as necessidades de quem
convive conosco.
Tais
atitudes podem até passar despercebidas por aquele a quem as endereçamos. Porém,
tal qual delicado perfume, vai aos poucos impregnando os tecidos da alma
daquele que sente sua ação.
Aos
poucos, ele se sentirá aconchegado pelo carinho e afeto, frutos desses pequenos
gestos de amor. E, caso não sejam reconhecidos ou entendidos, ainda assim terá
valido a intenção de amar.
Isso
porque amar é sempre mais significativo para aquele que vivencia o amor do que
para o alvo de sentimento tão nobre.
Aprender
a amar, até mesmo aos inimigos, é recomendação inolvidável que nos deixou
Jesus.
Assim,
o aprendizado do amor passará inevitavelmente por esses gestos, muitas vezes
pequenos, sutis, mas não de menor importância.
Se
ainda não somos capazes de grandes gestos de amor para com essa ou aquela
pessoa que compartilha nossa caminhada, comecemos pelas pequenas atitudes. Porque,
afinal, como nos alerta Jesus, amar àqueles que já nos são caros, até as
pessoas de má vida o fazem.
¹ Fundador e Autor do Blog: Eduardo
Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo, Esp. em Docência do Ensino Superior
– PROEJA e Educação em Saúde. Pesquisador do Grupo de Estudo e
Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
² Fonte texto : R M E -
³ Fonte imagem : http://www.intercambio7.com.br/sims-e-naos-para-seu-intercambio.jpg
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