Felicidade homeopática
Às vezes, passamos tanto tempo
preocupados em conseguir alcançar esse ou aquele objetivo, onde acreditamos
estar depositada a nossa alegria, que nos esquecemos de nos alegrar com as
pequenas coisas do dia a dia.
Desde a infância aprendemos a
sonhar com a felicidade no superlativo. Mas, ao contrário do que os
contos de fadas e os filmes infantis nos ensinaram, esse estado de pleno
contentamento não é mágico nem duradouro. Na vida real, o que existe é uma
felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas.
Às vezes, passamos tanto tempo
preocupados em conseguir alcançar esse ou aquele objetivo, onde acreditamos
estar depositada a nossa alegria, que nos esquecemos de nos alegrar com as
pequenas coisas do dia a dia.
A felicidade não está no fim de
uma longa jornada, mas sim em cada curva do caminho que percorremos para
encontrá-la. Ela não deve ser o objetivo final, mas sim o resultado da
caminhada. Pequenos acontecimentos ou simples atitudes podem nos fazer sentir
um bem indescritível e nos deixar imensamente felizes.
Presenciar um belo pôr-do-sol,
receber um beijo carinhoso de alguém que estimamos, viajar nas páginas de um
livro edificante, estar ao lado de uma pessoa que nos faz sonhar ou desfrutar
da companhia de um grande amigo.
Caminhar em meio à natureza,
ouvir uma música que nos enleva ou, simplesmente, reconhecer que somos capazes
de provocar um sorriso na face de alguém.
Quando entendermos que a
felicidade tão almejada pode ser a soma dessas pequenas coisas que nos deixam
felizes, mudaremos o nosso conceito.
Na contabilidade das nossas
vivências, se somarmos essas situações, com o cuidado e a delicadeza que
merecem, perceberemos que elas podem nos trazer pequenas ou grandes alegrias,
ainda que fugazes. É importante contabilizar tudo de bom que nos acontece. Essa
é a felicidade em doses homeopáticas.
Cuidemos para não passar a vida esperando
por momentos espetaculares, por amores inimagináveis ou por grandes
acontecimentos. Usemos moderadamente a palavra quando. Serei
feliz quando eu tiver filhos, quando eu tiver
uma condição financeira melhor, quando eu tiver uma
casa, quando encontrar alguém que me ame.
Troquemos essas ilusões por
prazeres mais simples e poderemos ser felizes hoje mesmo. É natural desejar uma
vida de plena alegria. Buscar alcançar as aspirações faz parte da nossa
realidade, mas não devemos condicionar a felicidade à realização de todos os
desejos pessoais.
Somemos as pequenas alegrias que
nos acontecem todos os instantes. Pode parecer uma soma modesta, mas é melhor
ser minimamente feliz, várias vezes ao dia, do que viver eternamente em
compasso de espera.
Refletindo com Edu!
A tua felicidade é possível. Crê nesta realidade e
trabalha com afinco para conseguí-la. Não a coloques nas coisas, nos
lugares, nem nas pessoas, a fim de que não decepciones. A felicidade é
um estado íntimo, defluente do bem-estar que a vida digna e sem sobressaltos
proporciona. Mesmo que te faltem dinheiro, posição social de relevo e
saúde, podes ser feliz, vivendo com resignação e confiança em Deus. Lembremos
que a paz íntima é uma das mais importantes dádivas para uma vida feliz.
¹ Fundador e Autor do Blog: Eduardo
Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo, Esp. em Docência do Ensino Superior
– PROEJA e Educação em Saúde. Pesquisador do Grupo de Estudo e
Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
² Fonte texto : R M E - com base em texto da jornalista Leila
Ferreira, colhido na internet e pensamentos finais do cap. 43, do livro Vida
feliz, Joanna de Ângelis, e Divaldo
Pereira Franco, ed. Leal.
³ Fonte imagem : http://www.intercambio7.com.br/sims-e-naos-para-seu-intercambio.jpg
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