Um abraço de uma criança
Papai, espere por mim! Ali estava sua
filhinha, de 5 anos, de pijama, braços estendidos para lhe dar um abraço. Abaixou-se,
depositou a mala de trabalho no chão, e acolheu-a, demonstrando uma certa
pressa. Ela aconchegou-o num forte e demorado abraço, beijou-o e disse-lhe:
Todas as noites eu agradeço ao Papai do Céu assim: Obrigada, Papai do Céu, por
tudo. Mas, muito mais por você me ter dado um papai e uma mamãe que me amam.
Ele acordou
indisposto e irritadiço. Seus pensamentos logo se voltaram para o escritório,
lembrando de problemas ainda pendentes de solução, bem como do trânsito que
teria que enfrentar. Ficou mais irritado ainda.
Tomou rapidamente um
pouco de café, despediu-se da esposa e caminhava para a porta, quando ouviu
aquela voz com jeitinho de sono ainda, que, carinhosa e meigamente, lhe falou:
Papai, espere por mim!
Ele parou, voltou-se.
Ali estava sua filhinha, de 5 anos, de pijama, braços estendidos para lhe dar
um abraço. Abaixou-se, depositou a mala de trabalho no chão, e acolheu-a,
demonstrando uma certa pressa.
Ela aconchegou-o num
forte e demorado abraço, beijou-o e disse-lhe: Todas as noites eu agradeço ao
Papai do Céu assim: Obrigada, Papai do Céu, por tudo. Mas, muito mais por você
me ter dado um papai e uma mamãe que me amam. Deu-lhe mais um beijinho e mais
um abraço, dizendo-lhe: Eu amo muito você. Tchau, até depois mais. Estarei aqui
esperando por você.
Aquele momento,
aquele abraço e aquele beijo tiveram o efeito de algo como uma forte descarga
elétrica lhe passando da cabeça aos pés.
Saiu, irradiando
alegria por todos os poros. Meio que caminhando nas nuvens. Mudara totalmente
seu estado mental. Já não era o mesmo.
No trânsito, dirigiu
com a maior cortesia e paciência, distribuindo sua satisfação. Quando chegou ao
prédio do escritório, cumprimentou o garagista do estacionamento com
sinceridade.
Adentrou o elevador,
tendo dado a vez aos outros que também ali estavam e, sorridente, desejou um
autêntico bom dia a todos.
Como há muito ele não
fazia, entrou no escritório com um largo sorriso no rosto e cumprimentou cada
um dos funcionários com um aperto de mão.
Passou pela sala do
seu chefe, pediu licença e entrou. Dirigiu-se até ele, deu-lhe as mãos e o
abraçou. Depois, olhando-o, disse-lhe: Há tempos estou para lhe falar duas
coisas. A primeira, é que lhe sou muito grato pela oportunidade que me deu na
sua empresa, ao contratar-me. A outra, é a de que aprendi a devotar-lhe, além
do respeito de um funcionário para com seu patrão, grande amizade e
reconhecimento, pela sua forma leal de ser para comigo e para com os demais.
Antes que seu chefe
se recuperasse da boa surpresa, concluiu: Neste momento estou repassando-lhe um
pouco da alegria que minha filhinha me deu hoje, antes que eu saísse de casa. Ambos
sorriram. Nada mais falaram. Foram para seus quefazeres do dia. Os dois já não
eram mais os mesmos.
Refletindo com Edu!
A força de um abraço
com carinho e fraternidade pode transformar o mundo, começando por transformar
o seu dia ou o dia de alguém, para muito melhor. Faz tempo que você não abraça
seu filho? Há quanto tempo não abraça sua esposa ou seu esposo, como quem
abraça um devotado amigo ou uma devotada amiga?
Lembra-se de quando
foi o seu último abraço sentido e verdadeiro em seu pai e em sua mãe? Um abraço
como se fosse sua oração de gratidão a Deus pela presença deles em sua vida?
Pense nisso! Pense na
força de um abraço.
¹ Fundador e Autor do Blog: Eduardo
Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo, Esp. em Docência do Ensino Superior
– PROEJA e Educação em Saúde. Pesquisador do Grupo de Estudo e
Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
² Fonte texto : R M E - Em 18.11.2008.
³ Fonte imagem : http://www.intercambio7.com.br/sims-e-naos-para-seu-intercambio.jpg
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