Não somos poucos os que nos tornamos
pessoas amargas, indiferentes ou frias, por causa de decepções que afirmamos
ter sofrido aqui ou ali, envolvendo outras pessoas. Tais decepções devem
nos remeter a exames melhores das situações.
Raul Teixeira
Decepcionarmo-nos com pessoas que estão no
Mundo, sofrendo as nossas mesmas carências e tormentos não é muito real.
Primeiro, porque elas não nos pediram para assinar contrato ou compromissos de
infalibilidade para conosco. Segundo, porque o simples fato de elas transitarem
na Terra, ao nosso lado, é o suficiente para que não as coloquemos em lugares
de especial destaque, pois todas têm seu ponto frágil e até mesmo seus pontos
sombrios. A nossa decepção, em realidade, é conosco mesmo, pois nos equivocamos
em nossa avaliação, por precipitação ou por análise superficial.
Não menos errada a decepção que afirmamos ter
com a própria religião, com a doutrina de fé cristã que está a espalhar, em
toda parte, os ensinamentos deixados por Jesus Cristo para os seres de boa
vontade. O que acontece é que costumamos confundir as doutrinas que ensinam o
bem, o nobre, o bom com os doutrinadores que, embora falem das virtudes que
devemos perseguir, conduzem as próprias existências em oposição ao que
pregam. Como vemos, a decepção não é com as mensagens da Boa Nova, mas
exatamente com os que conduzem a mensagem. Nesse ponto não nos esqueçamos de
fazer o que ensinou Jesus: comparar os frutos com as qualidades das árvores
donde eles procedem, de modo a não nos deixarmos iludir.
Avaliemos, desta forma, as nossas queixas
contra pessoas e situações e veremos que temos sido os grandes responsáveis
pelas desilusões do caminho. Nós mesmos é que criamos as ondas que nos
decepcionam e magoam.
Precisamos aprender a conhecer cada indivíduo
no nível em que se situa, não exigindo dele mais do que possa dar e apresentar,
exatamente como não podemos pedir à roseira que produza violetas, que não tenha
espinhos e que não despetale suas flores na violência dos ventos.
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¹ Fundador e Autor: Eduardo Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo,
Esp. em Docência do Ensino Superior – PROEJA
e Educação em Saúde. Pesquisador
do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
² Fonte texto : R M E - Raul Teixeira
³ Fonte imagem : hhttp://projetosejafeliz.com/wp-content/uploads/2015/04/3661-750x400.jpg
Livro de Referência: Revelações da Luz Raul Teixeira, ed. Arte e cultura.
Written by
Eduardo Campos all rights reserved.
4 comentários:
Edu, Decepcionei em tempos com um familiar e hoje mais a frio reconheço que já sabia que ele não era de confiança pensei que lhe dando uma oportunidade mudaria, mas no fundo sabia que isso não aconteceria. A minha decepção foi acreditar numa mudança que sei que esta pessoa não tinha em si.... a culpa não é ela e sim eu que ignorei os sinais.
Nem me fale em decepção amigo! Eu e minha família levamos um duro golpe... Estou recolhendo todos os cacos do meu coração partido. Mas, a vida continua e não devemos nos deixar levar por estas rasteiras que levamos ocasionalmente.
Eduardo, muito boa essa postagem. Dá uma reflexão muito boa. Com relação aos falsos profetas e falsos pregadores, mais interessados no marketing religioso do que em Deus, Jesus nos aconselhou a não nos preocuparmos. Para fazer a distinção entre certos e mau intencionados é só observarmos comparando a realidade de que só as árvores boas darão bons frutos. Árvores más darão maus frutos. Observemos! Um abraço!
Criamos expectativas muito altas com relação às pessoas, gerando as decepções. O mesmo, certamente, ocorre no inverso. Relativamente ao lado religioso, o comportamento nem sempre digno dos que não cumprem seus deveres para com os fiéis só atesta as falhas humanas, não devendo interferir na fé. A crença em Deus e no ser humano há que persistir. O texto propicia ótima reflexão. Bjs.
Que belo texto...
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