Será
que todo relacionamento vale a pena?
Esta
pergunta não conseguia abandonar a casa mental daquela jovem. Há meses ela iniciara um namoro. Esse período, ao
mesmo tempo que trouxe a aproximação, a intimidade, também propiciou surpresas.
Ela
percebia que o rapaz era por demais possessivo.
Bastava
que discordassem sobre alguma questão para que ele se tomasse de fúria e se
descontrolasse emocionalmente.
Não
eram raros os momentos de agressividade, extrapolando aquilo que seria
aceitável. Por sua vez, muitas vezes, ela se deixava levar de roldão pela
instabilidade do momento, fomentando ainda mais o desequilíbrio na relação.
Percebia
que, aos poucos, eles se permitiam atitudes, palavras, gestos, que denotavam
clara falta de respeito mútuo.
Nesse
estado de ânimo, ela se questionava se valeria a pena prosseguir com tal
relacionamento. Cheia de dúvidas, foi ter com seu conselheiro, um amigo da
família, que a conhecia desde a infância, para com quem tinha imenso respeito e
afetividade. Expôs-lhe, com sinceridade, a situação. Contou-lhe seus dramas
íntimos e suas dúvidas. Ele a escutou, demoradamente.
Depois, com a capacidade de
síntese daqueles que bem viveram a vida, ponderou: Minha querida, quando o
relacionamento a dois põe em perigo a dignidade do ser humano, é um
relacionamento destrutivo. Qualquer um que queira se apossar do outro, dirigir
sua vida, configura um estado de dominação obsessiva. Essa atitude denota
infantilidade maldosa ou crueldade opressora.
Relacionamentos
em que um deseja dominar o outro, ou reciprocamente assim age o casal, impedem
o crescimento individual. Não raro, nesses casos, gera-se uma dependência
patológica. O casal não consegue se manter longe um do outro e, no entanto,
quando juntos estão sempre em clima de desarmonia, de agressão, de desrespeito.
E
isso, minha amiga, podemos encontrar, inclusive entre pais e filhos, amigos ou
irmãos. Permitindo-se
uma pausa, para ensejar à jovem melhores reflexões, prosseguiu: Assim, minha
querida, nesse tipo de relacionamento, há que se ponderar realmente se há
crescimento, aprendizado, conquistas mútuas. É importante que uma pessoa adulta
aprenda a desatar esses complicados nós, optando por alterar o nível do relacionamento,
a fim de que ele se faça respeitável e responsável. Ou decida por se desligar dele, se considerar que a
questão fuja à capacidade de suas resistências.
Para
concluir, ponderou docemente: Lembre-se de que o amor deve reger todos as relações porque
só o amor confere saúde, alegrias e bom ânimo. Só o amor tem o combustível
ideal para alimentar as vidas e oferece segurança ante os desafios dos
relacionamentos.
Olá queridos
leitores! Seja bem-vindo ao meu blog. O seu comentário é um incentivo a novos
posts. Eles são a maior recompensa por cada pesquisa, cada palavra escrita.
Então...Que tal deixar o seu recadinho? Vou ficar muito feliz em recebê-lo.
Quem desejar ou quiser comentar enviar perguntas, depoimento ou sugestões de
tema ao blog, basta enviar um e-mail para nosso endereço eletrônico: edu.com28@yahoo.com.br
Aguardamos sua
participação. Um abraço fraterno a todos do amigo Eduardo Campos
¹ Fundador e Autor: Eduardo Campos, Técnico em Gestão Pública: Pedagogo,
Esp. em Docência do Ensino Superior – PROEJA
e Educação em Saúde. Pesquisador
do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia-GEPERUAZ/UFPA
² Fonte texto : R M E – Eduardo Campos.
³ Fonte imagem : http://www.intercambio7.com.br/sims-e-naos-para-seu-intercambio.jpg
Livro de Referência: Todos precisam de paz na alma, Benedita
Maria e José Raul Teixeira, ed. Fráter. Em 27.6.2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário